Armazenamento de energia será ‘fundamental’ para Polaris Renewable

O armazenamento de energia será um importante motor de crescimento para a Polaris Renewable Energy, de acordo com o CEO Marc Murnaghan.

Esse comentário foi feito pelo executivo durante a teleconferência de resultados do terceiro trimestre da empresa com sede em Toronto. Na ocasião, Murnaghan destacou pequenos projetos de armazenamento em andamento, com um na Nicarágua e outro planejado para 2023 no Peru.

As iniciativas seriam seguidas por um projeto na República Dominicana, disse Murnaghan, que acredita que esses planos ganharão força depois que a Polaris garantir uma concessão definitiva para dobrar a capacidade no parque solar Canoa 1, de 25 MW, no país caribenho.

O executivo acrescentou que será necessária uma emenda para incluir a tecnologia de baterias na concessão, lembrando que a República Dominicana publicou preços de referência para projetos solares que incluem armazenamento.

Em relação ao aumento da capacidade de Canoa, conhecido como Canoa 2, Murnaghan afirmou que a preparação inicial do local começará agora.

CHAMADA NO EQUADOR

Quando questionado sobre os planos para participar da chamada de energia renovável do Equador para 500 MW, o CEO informou que a Polaris está reavaliando o processo depois da definição do preço máximo de US$ 52/MWh para a hidrelétrica.

Murnaghan expressou dúvidas de que o preço atrairá interesse no componente hidrelétrico, visto que diminuiria os retornos.

Segundo ele, também é possível que o prazo de licitação de 18 de novembro seja adiado, devido, em parte, à mudança recente de ministro da Energia.

A Polaris opera hoje uma usina geotérmica na Nicarágua, usinas hidrelétricas a fio d’água no Equador e no Peru e uma usina solar na República Dominicana, além de ter parques solares em desenvolvimento no Panamá e na República Dominicana.