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Ascenty lança plataforma para conexões globais de datacenters

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Ascenty lança plataforma para conexões globais de datacenters

A Ascenty está oferecendo uma plataforma para que clientes na América do Sul possam se conectar com datacenters globais e serviços de nuvem pública, incluindo sites de terceiros.

Denominado ServiceFabric, o serviço já está disponível para clientes dos datacenters da Ascenty na região metropolitana de São Paulo.

Fortaleza, no região Nordeste do país, e a capital chilena, Santiago, serão as próximas. O serviço está previsto para ser lançado nessas duas cidades nos próximos 12 meses. Por enquanto, não há planos de lançamento no México, onde a Ascenty também opera, afirmou o COO Marcos Siqueira à BNamericas.

“Somos um meio para conectar o cliente final à nuvem. Já fazemos isso. Somos parceiros dos hyperscalers e conectamos os clientes a eles através dos cloud on-ramps, que são as estruturas que essas empresas de cloud têm nos nossos datacenters. Além disso, a nossa rede de 5 mil km de fibra permite interconexão com diferentes datacenters”, disse Siqueira.

“O que o ServiceFabric está trazendo agora é um software no qual os clientes podem fazer isso de forma automática e, mais importante, com acesso à todas as zonas de disponibilidade de cloud no mundo”, acrescentou.

A plataforma foi desenvolvida pela Digital Realty, que junto com a Brookfield controla a Ascenty em uma Joint Venture 50-50. O ServiceFabric da Digital Realty está disponível em mais de 50 regiões metropolitanas na Ásia-Pacífico, EMEA e América do Norte.

'Fabric' se tornou um termo comum no domínio do datacenter para designar este serviço de interconexão em nuvem. A Equinix, concorrente da Ascenty, foi uma das primeiras a lançar sua Fabric.

Ao contrário da concorrência, Siqueira argumenta que o ServiceFabric não se restringe apenas à interconexão com datacenters da Digital Realty ou da Ascenty, pois também oferece aos clientes a possibilidade de se conectar a serviços de nuvem pública em instalações de concorrentes.

Pode parecer paradoxal, mas a Ascenty, assim como outras empresas do mercado, se posiciona como ‘carrier-neutral’ e possui racks instalados em datacenters que não são de sua propriedade.

“Para você ter uma ideia, essa nossa solução vai habilitar mais de 500 pontos de conexão, mais de 500 datacenters, espalhados pelo mundo”, disse o executivo.

Siqueira destaca ainda o fato de que a Ascenty possui uma rede de fibra própria conectando datacenters próprios, bem como outros de terceiros.

Dos 5.000 km de rede da empresa implantados na América Latina, 4.700 km estão no Brasil e os 300 km restantes estão no México.

A escolha de investir no Brasil foi motivada pela qualidade da infraestrutura de rede disponível e pelos custos competitivos oferecidos pelos operadores locais, explicou Siqueira. Nos demais mercados, a Ascenty aluga capacidade principalmente nas redes das operadoras.

Apesar dessa diferença, a resiliência do ServiceFabric no Chile não será menor que no Brasil, segundo o executivo. “O mercado chileno já oferecia algumas opções de rede subterrânea com boa qualidade e preços competitivos. Não tivemos que construir fibra".

Os parceiros de conectividade da Ascenty no Chile incluem Entel, Claro, Internexa, Ufinet e Cirion – esta última também competindo com a Ascenty em projetos de datacenter.

ROTEIRO

A escolha de lançar o ServiceFabric inicialmente no Brasil, especialmente em São Paulo, ocorreu em razão da demanda do mercado, da quantidade de clientes e também para testar o modelo, disse.

A previsão de Siqueira é de crescimento de até 30% no número de conexões com hyperscalers no primeiro ano de oferta do serviço.

No caso do México, a Ascenty acredita que seus clientes estão mais próximos de consumir esses serviços diretamente dos EUA, com latência muito menor, por isso não planeja oferecer o ServiceFabric no México em um futuro próximo.

Siqueira destacou ainda que o mercado empresarial para datacenters, ao contrário dos clientes de hiperescala, é mais forte no Brasil e no Chile do que no México.

COLÔMBIA

O mesmo acontece com a Colômbia, onde a empresa não vê demanda por esse tipo de serviço por enquanto.

A Ascenty ainda não lançou sua operação nesse país.

A ativação do primeiro datacenter do grupo em Bogotá, inicialmente prevista para o final deste ano, foi adiada para 2025. A Ascenty ainda não considera o mercado empresarial da Colômbia totalmente maduro.

“Não estamos com pressa. Vamos sempre acelerando ou segurando os nossos investimentos de acordo com a demanda. Na Colômbia, eu já tenho os dois prédios prontos, um terreno garantido, as licenças garantidas, e a energia assegurada também”, disse Siqueira.

Para a expansão no Chile e no Brasil, a Ascenty está fazendo o oposto. Ela está acelerando seu cronograma de entrega devido à demanda do mercado.

No caso do Chile, seus projetos de expansão estão 10% adiantados em relação ao cronograma inicial, segundo Siqueira.

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