Atlas Lithium obtém status de prioridade para licenciamento de projeto no Brasil

A Atlas Lithium, empresa de exploração mineral com sede nos Estados Unidos, anunciou que o estado de Minas Gerais concedeu status de prioridade ao seu projeto de lítio Neves para a revisão de seu licenciamento ambiental.

A decisão de Minas Gerais poderia encurtar o prazo para obtenção de licenças em vários meses, de acordo com a empresa.

“Nossa petição de revisão prioritária foi concedida porque nosso projeto de lítio tinha uma aplicação tecnicamente robusta que obteve notas altas em vários critérios importantes para o estado de Minas Gerais”, disse Marc Fogassa, presidente e CEO da Atlas, em comunicado.

De acordo com o site da empresa, o projeto abrange 57 direitos minerais espalhados por aproximadamente 58.774 acres (238 km²).

Enquanto isso, a Atlas Lithium foi alvo de uma nova ação coletiva sobre perdas de estoque devido a alegadas declarações falsas.

O escritório de advocacia Vincent Wong anunciou na segunda-feira (26) que o processo é em nome de investidores que compraram ações da Atlas entre 25 de março do ano passado e 3 de maio deste ano.

“A ação coletiva contra a Atlas Lithium inclui alegações de que a Empresa fez declarações materialmente falsas e/ou enganosas e/ou não divulgou que: (i) a Empresa exagerou o sucesso de sua mineração de lítio e deturpou a natureza de seus direitos minerais brasileiros; (ii) em conexão com essas deturpações, a Atlas Lithium realizou promoções enganosas para inflar artificialmente o valor das ações da empresa; (iii) a conduta anterior foi projetada para permitir que o CEO Fogassa e outros membros da empresa vendessem ações de volta ao mercado com lucro antes que a verdadeira natureza dos negócios da Atlas Lithium fosse revelada; e (iv) como resultado, as declarações públicas dos réus foram materialmente falsas e/ou enganosas em todos os momentos relevantes”, disse Vincent Wong, em comunicado.

A Atlas Lithium declarou que tomou conhecimento, em 3 de junho, de que uma queixa havia sido apresentada por Douglas Salomon contra a empresa e alguns membros de sua alta administração no Tribunal Distrital dos Estados Unidos pelo Distrito Central da Califórnia, alegando violações das leis federais de valores mobiliários.

“A empresa não conhece o Sr. Salomon. Acredita que as acusações não têm qualquer mérito e planeja se defender vigorosamente contra elas”, informou em um documento enviado à SEC dos Estados Unidos.