B20 propõe ao G20 modernizar a regulamentação para promover a inclusão digital universal e segura

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Por Vrio

Buenos Aires, 10 de setembro de 2024. O Grupo de Transformação Digital B20, braço empresarial do G20, anunciou hoje as três recomendações que serão feitas aos governos das maiores economias do mundo para gerar inclusão digital e tecnológica universal, segurança e que aborda os desafios gerados pela Inteligência Artificial.

A primeira recomendação é modernizar a regulamentação e promover parcerias público-privadas para expandir a infraestrutura de tecnologias de informação e comunicação (TIC) de uma forma acessível e resiliente e abordar as disparidades de utilização em todas as regiões para alcançar a conectividade universal.

Darío Werthein, presidente da Vrio e copresidente do Grupo de Transformação Digital B20, considerou que estas discussões globais são um grande trabalho que “irá impactar significativamente a vida de milhões de pessoas, principalmente aquelas que hoje estão fora da economia digital porque “a infraestrutura não chega até eles, por impossibilidade econômica de acesso ou falta de qualificação para usar a tecnologia.”

“A inclusão digital é a chave para o acesso à educação e à saúde; à democratização do conhecimento; à capacitação pessoal e oportunidades de emprego; a uma maior participação cidadã; para a inovação e o desenvolvimento comunitário. Em última análise, a qualidade de vida de milhões de pessoas está sendo discutida”, disse Werthein.

O presidente da Vrio falou assim após o encerramento do painel “conectividade e inclusão digital de pessoas e MPMEs”, no evento realizado em Maceió, capital do estado de Alagoas. Lá foi representado por Pedro Bentancourt, vice-presidente de Assuntos Econômicos, Externos e Regulatórios da empresa.

O grupo de trabalho reúne representantes do setor privado das economias do G20 e é liderado pelo executivo Fernando De Rizzo, CEO da Tupy. Segundo ele, a transformação digital é uma alavanca para o progresso inclusivo, sustentável e ético, e para aumentar o bem-estar das populações.

Bentancourt observou aí que a primeira das três recomendações inclui a busca de regulamentações ajustadas ao avanço tecnológico, condensando a opinião de Vrio. E acrescentou que existe um amplo consenso no B20 de que tanto a promoção de infraestruturas como o desenvolvimento de competências tecnológicas são essenciais para reduzir a exclusão digital e garantir a segurança dos dados.

Neste contexto, o B20 propõe ao G20 que acelere a expansão e utilização da infra-estrutura de tecnologias de informação e comunicação (TIC) através da modernização regulamentar e de parcerias público-privadas (PPP) que incentivem o investimento, a colaboração e a concorrência leal, tais como modelos de licenciamento que favorecer compromissos com a expansão da infraestrutura.

Da mesma forma, avançar na formação de Fundos de Universalização optimizados para Serviços de Telecomunicações (FUST ou Fundos de Serviço Universal) e exigir iniciativas de apoio (por exemplo, conectividade financiada pelo governo para serviços essenciais).

A segunda recomendação do B20 é proteger as pessoas e organizações e promover a confiança digital, acelerando a inovação e o desenvolvimento através da harmonização dos padrões de segurança cibernética e de proteção de dados, da coordenação de ações internacionais de segurança cibernética e do apoio ao fluxo livre de dados com confiança (DFFT).

E a terceira é explorar de forma responsável o potencial transformador da inteligência artificial (IA), apoiando o seu desenvolvimento e adoção, bem como colaborando para alcançar uma ambição partilhada e princípios comuns de ética, sustentabilidade, segurança e inclusão.

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