BBVA ajuda colombiana EPM Renovables a atrair coinvestidores

A EPM Renovables, subsidiária recém-criada das Empresas Públicas de Medellín (EPM), está trabalhando com o grupo bancário BBVA para encontrar potenciais coinvestidores para ajudar a empresa a financiar projetos de energia renovável em toda a América Latina.

“Estamos trabalhando com o banco de investimento BBVA. Eles estão estruturando o modelo para atrair parceiros de financiamento que estejam dispostos a coinvestir com a EPM na EPM Renovables”, disse à BNamericas Daniel Arango, presidente do conselho de administração da ENSA Panamá, subsidiária da EPM.

“Vamos buscar fundos de private equity e começaremos a identificar potenciais projetos em toda a região”, acrescentou.

Os primeiros projetos apoiados pela EPM Renovables provavelmente serão em países onde a EPM tem operações de distribuição de energia.

“A EPM tem seis empresas de distribuição na Colômbia e outras no Panamá, Guatemala e El Salvador, por isso, seria sensato começar com projetos nesses países, mas provavelmente cobriremos toda a região”, destacou Arango.

O lançamento da EPM Renovables foi autorizado pela diretoria da EPM em junho deste ano, com o objetivo de promover projetos eólicos e solares na região. A meta da EPM Renovables é ter 1 GW de capacidade instalada até 2030, em especial no Panamá, onde a empresa está sediada, além de El Salvador, Guatemala e Colômbia.

“Este veículo liderará o crescimento de projetos de energia renovável não convencional, não só na América Central, mas na Colômbia e nos países em que atuamos. Temos grandes oportunidades nesse setor”, afirmou à BNamericas o vice-presidente comercial da EPM, Juan Felipe Valencia.

O executivo acrescentou que a empresa se concentrará em aumentar sua participação nos países onde já tem presença estabelecida, mas não pensa em se expandir para novos mercados.