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BNDES volta à arena internacional por meio de acordo com banco chinês

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BNDES volta à arena internacional por meio de acordo com banco chinês

A administração do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, está promovendo o retorno do BNDES à arena internacional, o que pode ser benéfico para as empresas brasileiras de engenharia e construção.

Em nota, o BNDES informou ter assinado acordo com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) para captação conjunta de até US$ 1,3 bilhão para financiar projetos nos setores de infraestrutura, energia, óleo e gás, mineração e saneamento.

“Esse acordo com o CDB é resultado da volta do protagonismo do Brasil no mundo. Um país respeitado internacionalmente abre mais oportunidades de captação e de diversificação das fontes de recursos para o BNDES, gerando, futuramente, mais emprego e mais renda em nosso país”, declarou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O acordo fez parte de uma série de acordos assinados entre Brasil e China durante a visita de Lula à China na semana passada.

A parceria com um grande player chinês é vista como um movimento do BNDES para retornar à sua antiga estratégia de financiar projetos internacionais de empresas brasileiras.

“Quando uma empresa concorre a um projeto e tem experiência em engenharia e construção, como as grandes empresas brasileiras, ter um financiador por trás muda radicalmente o cenário e torna a proposta muito mais competitiva”, explicou Alexandre Garcia, analista sênior do setor de engenharia e construção e diretor associado da Fitch Ratings, à BNamericas.

Durante as gestões anteriores do Partido dos Trabalhadores (os dois mandatos anteriores de Lula e o de sua sucessora Dilma Rousseff), entre 2003 e meados de 2016, o BNDES financiou diversas obras de engenharia fora do Brasil, gerando um aumento significativo na carteira de empreiteiras.

Essa estratégia sofreu um duro golpe como resultado do grande escândalo de corrupção da Lava Jato no início de 2014, segundo o qual várias construtoras brasileiras estavam pagando subornos em toda a América Latina para garantir contratos.

De meados de 2016 até o final do ano passado, o BNDES não financiou nenhum projeto fora do Brasil.

Lula também disse que o governo planeja ajudar a financiar a construção do gasoduto de Vaca Muerta, entre a Argentina e o sul do Brasil.

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