Bolívia acentua foco em terras raras e outros minerais não tradicionais

A Bolívia pretende implementar políticas para o uso e desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais considerados não tradicionais e terras raras.

O ministro de Minas e Metalurgia, Ramiro Villavicencio Niño de Guzmán, informou durante um evento de prestação de contas que foi aprovado um decreto supremo que permitirá ao ministério atuar não só na prospecção, exploração, beneficiamento, fundição, refino e comercialização de metais considerados tradicionais, mas também de minerais como índio, germânio, cobalto, níquel, urânio e particularmente terras raras, em especial na região oeste de Oruro e Potosí. Essas commodities “precisam ser priorizadas pelas políticas estatais”.

Fonte: Ministério de Minas e Metalurgia

Este ano, a prioridade do setor de mineração incidirá, entre outros, em projetos como Mallku Khota, localizado no sudoeste do país, com minerais como cobre, gálio, índio, ouro, prata, chumbo e zinco; Machu Socavón e Mesa de Plata, depósitos com concentrados de alto teor de zinco, prata, ouro e estanho; e o projeto Negrillo Pacu Khollu, de prata, chumbo, zinco e manganês.

Em termos de industrialização, o ministro destacou a necessidade de começar a trabalhar em Oruro e Potosí para criar refinarias e fundições de zinco. O grande desafio da Bolívia é aprofundar a prospecção e a exploração, afirmou.