Bolívia alcançou um marco histórico ao descobrir uma nova bacia de hidrocarbonetos no norte do país

Comunicado do Ministério de Hidrocarbonetos e Energia

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A Bolívia atingiu um marco significativo com a descoberta de uma nova bacia de hidrocarbonetos no norte do país. Esta importante descoberta, resultado da perfuração do poço Mayaya Centro-X1 (MYC-X1) na província de Caranavi, departamento de La Paz, marca o início de uma nova era na exploração energética do país.

O potencial de hidrocarbonetos desta nova descoberta é estimado em 1,7 trilhão de pés cúbicos (TCF) de gás natural, apenas na estrutura onde foi perfurado o primeiro poço. Segundo a estatal YPFB, existem pelo menos 5 estruturas semelhantes nas proximidades.

A bacia recém-descoberta abre uma fronteira exploratória até então inexplorada, representando um potencial considerável para aumentar a renda da Bolívia. Este avanço não só reforça o desenvolvimento económico do país, mas também posiciona mais uma vez o país como um ator-chave no mercado energético internacional.

A descoberta no Subandino Norte está a emergir como um motor para o crescimento económico, uma vez que dará lugar a novas oportunidades na indústria de hidrocarbonetos. A YPFB projeta um investimento aproximado de US$ 400 milhões para o desenvolvimento de instalações e a perfuração de três poços adicionais no sistema petrolífero recentemente descoberto.

Segundo a estatal, isso demonstrou bem a existência de hidrocarbonetos no Subandino Norte, abrindo a possibilidade de expansão da fronteira exploratória para uma área Não Tradicional do país. Os testes de produção realizados no poço apresentaram resultados positivos na formação Tomachi, o que reforça a viabilidade do projeto e consolida o potencial desta nova zona de hidrocarbonetos.

Da mesma forma, no curto prazo, a YPFB executará três projetos de perfuração adicionais, que incluem dois poços de delimitação em Mayaya e um poço exploratório numa estrutura vizinha a leste. Estes avanços representam um passo crucial na diversificação e fortalecimento da economia e validam a eficácia do Plano de Reativação Upstream (PRU).