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Brasil deve receber R$ 18 bi em investimentos em exploração de O&G até o final de 2027

Bnamericas

São esperados investimentos de R$ 18,3 bilhões (US$ 3,3 bi) na fase de exploração dos contratos de concessão e partilha de produção de petróleo e gás do Brasil entre 2024 e 2026+, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

Em um relatório divulgado na segunda-feira (2), a agência apresentou os investimentos para os anos de 2024 e 2025 separadamente. Para 2026 e 2027, assumindo que as incertezas associadas a decisões futuras são maiores, as informações foram agregadas e apresentadas usando o símbolo 2026+.

Este ano terá a maior fatia de investimento de capital, com R$ 9,97 bilhões, seguido por 2025, com R$ 7,64 bilhões, e finalmente 2026+, com uma previsão de R$ 701 milhões, afirma o relatório.

Quase 90% dos investimentos serão destinados à perfuração de poços, para a qual são esperados pouco mais de R$ 16 bilhões, enquanto o restante será destinado a testes de poços (8%), levantamentos geofísicos exclusivos (3%) e levantamentos geofísicos não exclusivos (1%).

Cerca de 95% dos investimentos estão previstos para áreas offshore e os outros 5% para áreas onshore.

Para 2024, está prevista a perfuração de 39 poços, exigindo investimentos de cerca de R$ 8,8 bilhões, enquanto outros 25 são esperados para 2025, com R$ 6,7 bilhões estimados. Já para o período de 2026+, espera-se que apenas 5 poços sejam perfurados, com investimento de R$ 527 milhões, de acordo com o relatório.

“Entretanto […], há incertezas para esses anos, que deverão ser reduzidas com a proximidade da execução das atividades”, disse a ANP.

Em 2024, as operadoras planejam adquirir 1.066 km de dados gravimétricos, 2.866 km de dados magnetométricos, 2.163 km de sísmica 2D e 7.737 km² de sísmica 3D, com investimento total de R$ 312 milhões.

Em 2025, serão 720 km de dados gravimétricos, 870 km de dados magnetométricos, 2.055 km de sísmica 2D e 1.496 km² de sísmica 3D, totalizando R$ 384 milhões, afirma o relatório.

Para 2026+, estão planejados 550 km de sísmica 3D e 7 km² de 3D, demandando R$ 15 milhões.

A previsão é de que sejam realizados 13 testes de poços em 2024, 4 em 2025 e 1 em 2026, com investimentos de R$ 850 milhões, R$ 549 milhões e R$ 159 milhões, respectivamente.

Quanto aos investimentos planejados especificamente para as bacias offshore entre 2024-2026+, a Margem Equatorial deverá receber R$ 11,1 bilhões e a Margem Leste R$ 6,3 bilhões.

A Margem Equatorial inclui as bacias Potiguar, Ceará, Pará-Maranhão, Barreirinhas e Foz do Amazonas. A Margem Leste inclui as bacias de Pernambuco-Paraíba, Sergipe-Alagoas, Jacuípe, Camamu-Almada, Jequitinhonha, Cumuruxatiba, Mucuri, Espírito Santo, Campos, Santos e Pelotas.

“Considerando que ao final de 2023 a Margem Equatorial possuía pouco mais da metade dos blocos da Margem Leste, fica evidente o interesse das operadoras na Margem Equatorial, apesar das dificuldades associadas ao licenciamento ambiental na região”, afirma o relatório da ANP.

Contudo, a agência acrescentou que, para que este investimento seja efetivamente realizado no curto prazo, os obstáculos à exploração da Margem Equatorial deverão ser superados.

Entre as bacias offshore, Foz do Amazonas lidera com o maior número de poços planejados (8) para o período de 2024 a 2026+. Na sequência estão Santos (7), Campos (5), Potiguar (2) e Espírito Santo (2). No total, 24 poços devem ser perfurados em bacias offshore, sendo 10 na Margem Equatorial.

Entre os investimentos previstos para áreas terrestres, destacam-se as bacias de novas fronteiras, que concentram 77% do total (R$ 731 milhões), ficando as bacias maduras com R$ 223 milhões.

As bacias do Parnaíba, Paraná e Amazonas receberão os maiores investimentos, seguidas pelas bacias do Recôncavo e do Espírito Santo, segundo o relatório.

Em relação aos poços terrestres no período de 2024 a 2026+, estão previstos 13 para a Bacia do Parnaíba, seguida pelas bacias Potiguar (9), Espírito Santo (7) e Amazonas (7).

As bacias do Paraná (4), Recôncavo (3) e Tucano Sul (2) completam as bacias onshore para as quais estão previstas perfurações de poços no período.

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