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Brasil está por trás da queda de 40% nas importações de GNL da América Latina, diz relatório

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Brasil está por trás da queda de 40% nas importações de GNL da América Latina, diz relatório

A América Latina importou 9,7 Mt de GNL no ano passado, uma queda de 40% em relação a 2021, segundo a International Gas Union (IGU).

Em seu recém-lançado Relatório Mundial de GNL de 2023, o grupo da indústria disse que a queda foi impulsionada principalmente pelo Brasil, que viu as importações caírem para 2,2 Mt em 2022, de 7,8 Mt no ano anterior.

“[O Brasil] tem usado menos gás para geração de energia nos últimos 10 anos devido às condições hidrelétricas favoráveis. A exceção foi em 2021, quando o Brasil viveu uma das piores secas de sua história”, destaca o documento.

A IGU acrescenta que o uso de regaseificação do Brasil foi de 8% no ano passado, contra mais de 27% em 2021, o que, juntamente com a sensibilidade aos preços, está criando incerteza sobre o início de novos terminais de importação no país.

O relatório também aponta para a redução das importações da Argentina e do Chile, enquanto as entregas para Jamaica, Panamá, El Salvador e Colômbia aumentaram para abastecer as usinas.

Enquanto isso, as exportações de GNL da região aumentaram 38% para 12 Mt em 2022, com a Europa sendo o maior comprador com 5 Mt, alta de 95%.

O relatório do IGU está disponível aqui e na caixa Documentos no canto superior direito.

A BNamericas está acompanhando 49 projetos de GNL em estágio inicial e em construção para capex combinado de quase US$ 44 bilhões (35 projetos).

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