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Brasileira Luz visa aumento da digitalização e 50 novos parques solares

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Brasileira Luz visa aumento da digitalização e 50 novos parques solares

A empresa brasileira de soluções energéticas Luz planeja intensificar sua campanha de digitalização este ano e atingir 50 parques solares em operação até o final de 2024, explicou o CEO Rafael Maia à BNamericas.

São esperados entre 12 e 15 parques sejam ativados este ano, disse Maia (na foto).

Um primeiro parque, localizado em Ribeirão Bonito, no estado de São Paulo, está em operação injetando energia na rede da CPFL Paulista, na modalidade de geração distribuída. A atuação da empresa abrange a área atendida pela CPFL Paulista no estado, que abrange 234 municípios.

Este ano a Luz pretende iniciar as operações em Brasília e nos estados da Bahia e Pernambuco, com o objetivo de atingir cobertura nacional nos próximos anos, segundo Maia.

A controladora Delta Energia não divulgou o investimento que está fazendo na expansão da Luz.

Modelo de negócios

O modelo de negócios da empresa é baseado em dois pilares.

O primeiro é oferecer desconto na fatura para consumidores residenciais e comerciais de baixa tensão, bem como para clientes de média e alta tensão, que são empresas varejistas, de serviços e industriais.

Junto com o desconto, a empresa disponibiliza um aplicativo por meio do qual o cliente pode acompanhar seu consumo de forma detalhada, gerenciando os picos de consumo e tendo maior previsibilidade na fatura.

Para o fornecimento de energia em baixa tensão, a Luz conta com geração distribuída compartilhada, sendo uma parte proveniente de parques solares próprios e outra de parceiros.

Maia não divulgou o número de clientes que utilizam as soluções da empresa.

“Com seis meses de operação, a receptividade do mercado foi melhor do que esperávamos e estamos discutindo internamente como construir estas fazendas mais rapidamente”, disse.

Em entrevista à BNamericas no ano passado, o sócio-fundador da Luz, Flavio Catani, disse que a meta é chegar a 2 mil clientes até o final de 2022 e 100 mil até o final de 2023.

Tecnologia

No mês passado, a Luz começou a instalar medidores inteligentes nas casas dos clientes para melhorar a gestão de energia.

A vantagem dos medidores Luz é que eles conseguem desagregar o consumo por aparelhos e áreas da casa, segundo Maia.

O software de IA que alimenta os medidores foi desenvolvido internamente pela equipe de tecnologia da Luz. O hardware é fornecido pela BestDeal, empresa focada em telecomunicações, energia e setores correlatos adquirida em março do ano passado pela Delta Energia.

Segundo Maia, os primeiros protótipos de medidores inteligentes da BestDeal começaram a ser desenvolvidos há cerca de dois anos. Como parte da Delta, a empresa está passando por um processo de rebranding que será divulgado posteriormente.

Na primeira versão do medidor, o consumo doméstico é dividido em seis categorias: lavanderia, geladeira/freezer, cozinha, ar condicionado/ventilador, chuveiro elétrico e “outros equipamentos eletrônicos”.

Em um teste com 400 usuários, alguns agregados familiares registaram uma redução de consumo mensal até 30%, graças à detecção de avarias e desperdícios, segundo o executivo.

Nos próximos anos a empresa aposta numa liberalização do mercado que permitirá aos clientes de baixa tensão escolher os seus distribuidores de energia.

No ano passado, o governo publicou uma portaria permitindo que todos os consumidores de alta tensão, como grandes indústrias e médias empresas, passem a operar no mercado não regulado a partir de 2024. Atualmente, apenas os consumidores com carga de 500 kW ou mais podem escolher seu próprio fornecedor.

Para os clientes de baixa tensão, o mercado aguarda a aprovação de um projeto de lei que traga os clientes comerciais e residenciais para o mercado livre a partir de 2026 e 2028, respectivamente.

“Temos grandes planos de expansão. A abertura do mercado está cada vez mais próxima e queremos estar preparados para quando aproximadamente 80 milhões de residências poderão escolher seus fornecedores de energia”, concluiu Maia.

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