Brasileira RoutEasy investe em IA avançada para agilizar logística

A logtech brasileira RoutEasy está investindo no desenvolvimento de soluções baseadas em IA avançada para expandir seus negócios, ao mesmo tempo em que avalia o potencial de novas tecnologias com base em plataformas emergentes de IA.

“O ChatGPT pode ajudar a analisar, em tempo real, informações de tráfego, clima e horários de pico em determinados locais para fazer ajustes de rota com base nessas variáveis importantes para logística e operações”, disse Caio Reina, fundador e CEO da RoutEasy, à BNamericas.

“Além disso, a área de análise de previsão de demanda também pode se beneficiar da IA generativa, trazendo mais detalhes para o cenário como um todo”, acrescentou. O abastecimento e a interação com o cliente são outras aplicações do ChatGPT na logística, completou o executivo.

A empresa desenvolveu um algoritmo que, segundo informações, economiza até 40% em custos para seus mais de 300 clientes.

A tecnologia da RoutEasy também permitiu uma redução de 8% na distância percorrida por uma das maiores distribuidoras de gás e energia elétrica do Brasil, de acordo com a empresa. O software da startup também levou a uma redução de 7,5% nas emissões de CO₂ e de 80% nas horas extras da equipe própria da distribuidora, acrescentou.

Em dezembro de 2022, a empresa ingressou no ecossistema de soluções logísticas da NSTech. Entre os clientes da RoutEasy estão varejistas como Shopee, Royal Canin, Rodonaves, GPA, DHL e Magalu.

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Outra logtech brasileira, a CargOn, levantou R$ 5,3 milhões (mais de US$ 1 milhão) em uma quarta rodada de investimentos.

A startup planeja usar os recursos para atividades de marketing e para aumentar seu portfólio, com o objetivo de dobrar o faturamento anual para R$ 30 milhões até abril de 2024.

Do total investido, mais de R$ 3 milhões foram captados em uma oferta de ações na EqSeed, plataforma de equity crowdfunding. O restante veio do investidor VIasoft, que aumentou sua participação na CargOn para 30%.

A logtech reporta ter cerca de 30 clientes, entre eles ArcelorMittal, Lojas Renner e Atlas Eletrodomésticos.

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Dados preliminares da Latin America Private Equity and Venture Capital Association (Lavca) mostram US$ 800 milhões em investimentos de venture capital na região no primeiro trimestre, queda de 73% em relação ao ano anterior e 25% em relação ao 4º trimestre de 2022.

De acordo com a Lavca, o venture debt registrou o maior apetite dos investidores.

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A plataforma SlingHub informou que o volume de financiamento de empresas da América Latina em abril aumentou 78% em relação a março, chegando a US$ 463 milhões.

De acordo com o rastreamento mensal do SlingHub, abril foi o segundo mês mais ativo deste ano, atrás de janeiro, com US$ 733 milhões. No entanto, o valor caiu 48% em comparação com abril de 2022 e ficou 66% abaixo do mesmo mês de 2021.

“A contração é ainda mais acentuada no Brasil, onde os US$ 110 milhões em financiamento representaram uma queda de 71% em relação a 2022 e 2021”, disse a SlingHub.

No geral, a América Latina teve 61 rodadas de financiamento em abril, uma queda de 39% em relação ao ano anterior e de 2% em relação a março. Brasil, México e Chile lideraram em número de rodadas, enquanto México, Brasil e Colômbia foram os líderes em termos de volume.

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A distribuidora de energia brasileira Copel escolheu a Vox Capital para administrar seu recém-criado braço de venture capital corporativo.

A Copel anunciou que pretende investir aproximadamente R$ 150 milhões (US$ 30 milhões) até 2030 em startups com soluções nas seguintes áreas: renováveis, energia como serviço, cidades inteligentes, processos internos inovadores e gestão de ativos.

Os últimos investimentos da Vox Capital incluem Bitfy, Aprova Digital, Cubos Academy, Seedz, Omens, ISA Lab, Mevo e Endpoint Health.

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O grupo brasileiro de petróleo e gás Ocyan lançou uma nova edição de seu programa de investimento em startups Ocyan Waves Booster.

A empresa procura startups maduras focadas em novas energias e serviços digitais e que estejam em fase de tração, ou seja, com soluções já validadas por alguns clientes.

Transição e eficiência energética, gestão de ativos operacionais e manutenção inteligente são os principais focos. As inscrições podem ser realizadas em www.ocyanwaves.com/booster até 26 de maio.

Em 2022, o programa focou em cleantechs. Ao longo de seis meses, três startups foram aceleradas: CarbonAir Energy, do Rio de Janeiro; Atlas Power, de Florianópolis; e TidalWatt, de Santos.

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A chilena Manutara Ventures levantou US$ 28 milhões para seu terceiro fundo para investir em startups em estágio inicial na América Latina de língua espanhola.

O primeiro fundo da Manutara foi lançado em 2017.

A empresa de venture capital se concentra nas rodadas de fase inicial/pré-série A, com cerca de US$ 1 milhão em investimentos em empresas de tecnologia com alto potencial de escala internacional.

O principal foco da Manutara são empresas de software e biotecnologia com validação no mercado.

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O unicórnio argentino Globant foi às compras novamente e adquiriu a ExperienceIT, uma consultoria de transformação digital com sede nos Estados Unidos focada principalmente no setor de saúde.

Com a aquisição, a Globant pretende expandir seus serviços na América do Norte e reforçar seu portfólio no setor de saúde.

Juntamente com a compra, a Globant anunciou a abertura de um escritório em Minneapolis, Minnesota. Os valores do investimento não foram divulgados.