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Capacidade e ocupação dos datacenters da Ascenty na América Latina permanecem estáveis no 2º tri

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Capacidade e ocupação dos datacenters da Ascenty na América Latina permanecem estáveis no 2º tri

A Ascenty – joint venture latino-americana de datacenter sob propriedade de Digital Realty e Brookfield Infrastructure Partners – constatou que a capacidade geral de TI em seus sites na América Latina se manteve inalterada no segundo trimestre, o que indica uma demanda fraca, de acordo com as reservas trimestrais da Digital Realty

Considerada como capacidade operacional de TI (white IT space load), a métrica de capacidade representa a energia da concessionária apoiada por UPS dedicada ao espaço operado do datacenter. Ou seja, é a capacidade energética utilizada nos sites, que se manteve inalterada em relação ao trimestre anterior.

Em Fortaleza, os números da Digital Realty mostram menor demanda pelo site da Ascenty. No final de março, o datacenter local estava 87% ocupado, enquanto três meses depois a taxa caiu para 22%.

As taxas de ocupação dos demais datacenters da Ascenty na América Latina não diminuíram, mas também não aumentaram. São 91,9% para a região de São Paulo, 90,1% para Santiago, 100% para Querétaro (México) e 100% para o Rio de Janeiro.

A Digital Realty também relatou um aluguel base anualizado de US$ 3,56 milhões para o datacenter da Ascenty em Fortaleza, valor abaixo dos US$ 9,54 milhões no primeiro trimestre.

A taxa representa o aluguel base contratual mensal (definido como aluguel base antes de abatimentos) sob as locações existentes em 30 de junho multiplicado por 12, segundo a empresa.

A competição pode ter desempenhado um papel. A Ascenty inaugurou seu datacenter em Fortaleza em 2015, com investimentos de mais de R$ 120 milhões (atualmente US$ 21,2 mi). Desde então, a cidade tem crescido em outros datacenters, principalmente com os cabos submarinos de empresas como Angola Cables, V.tal, HostDime e Eveo que desembarcam na zona. Scala e Elea estão atualmente construindo datacenters na capital cearense.

O site da Ascenty em Fortaleza foi projetado para ter 10 MW de potência total e ocupa um terreno de 9.000 m². Atualmente, possui 6,2 MW de capacidade operacional de TI.

No geral, a Ascenty encerrou o semestre com 150 MW em capacidade operacional de TI para todas as suas unidades na América Latina, número inalterado em relação a março. A capacidade está dividida da seguinte forma: 118 MW para seus datacenters em São Paulo, 10,2 MW para Santiago, 8 MW para Querétaro, 8 MW para o Rio de Janeiro e 6,2 MW em Fortaleza.

No final de 2023, a carga operacional total de TI era de 148 MW. A capacidade adicionada de 2 MW veio das unidades de São Paulo, enquanto todas as outras unidades permaneceram estáveis.

Na Colômbia, a empresa ainda não lançou os seus dois primeiros datacenters planejados na área de Bogotá. A Ascenty reservou 197 mil pés quadrados para o projeto, um terreno que permaneceu listado como “espaço reservado para desenvolvimento” em vez de “espaço em desenvolvimento ativo”, de acordo com as reservas da Digital Realty.

A ativação do primeiro datacenter do grupo em Bogotá, inicialmente prevista para o final deste ano, foi adiada para 2025. A Ascenty ainda não vê o mercado empresarial da Colômbia como totalmente maduro.

“Não estamos com pressa. Vamos sempre acelerando ou segurando os nossos investimentos de acordo com a demanda. Na Colômbia, eu já tenho os dois prédios prontos, um terreno garantido, as licenças garantidas, e a energia assegurada também”, disse à BNamericas no mês passado o COO Marcos Siqueira.

Na mesma entrevista, Siqueira revelou que a Ascenty está fazendo o oposto no Chile e no Brasil, ao acelerar seu cronograma de entregas apoiado na demanda do mercado. No caso do Chile, os projetos de expansão ficaram 10% adiantados em relação ao cronograma inicial.

Entre projetos em desenvolvimento ou em operação, a Ascenty lista 36 sites na América Latina. Deste total, 25 estão em São Paulo, 3 em Querétaro, 2 em Santiago, 2 no Rio de Janeiro, 1 em Fortaleza e 2 em Bogotá.

LOCAÇÕES

Globalmente, a Digital Realty relatou US$ 164 milhões em novas locações para seus datacenters no segundo trimestre, “com dois terços disso na categoria superior a 1 MW, a maioria dos quais desembarcou nas Américas”, afirmou o CFO Matt Mercier em uma teleconferência de resultados.

O grupo registrou receitas totais de US$ 306 milhões no trimestre, com US$ 207 milhões provenientes das Américas.

O valor inclui as operações da Ascenty e as operações da Blackstone: NoVa, Clise, GI Partners, Mapletree, Menlo, Mitsubishi, Realty Income, TPG Real Estate e Walsh.

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