Capstone Copper inicia produção comercial de sulfetos na mina chilena Mantoverde

A canadense Capstone Copper iniciou a produção comercial em seu projeto Desarrollo Mantoverde (MVDP), avaliado em US$ 870 milhões e localizado no Chile, e reafirmou seu compromisso com os planos de expansão da operação de cobre na região do Atacama.

O MVDP está atualmente na fase de comissionamento após ter iniciado as operações em setembro. O projeto consiste principalmente na exploração de sulfetos para produzir concentrado de cobre e manter sua linha de produção de minerais oxidados.

Com o início das operações, a companhia registrou no terceiro trimestre um aumento anual de 18%, totalizando 47.460 toneladas, em sua produção total de cobre no Chile, que também inclui a Mantos Blancos. Mantoverde contribuiu com 8.139 toneladas de sulfetos e 9.342 toneladas de cátodos.

A produção de Mantoverde foi “104% maior que as 8.600 toneladas do terceiro trimestre de 2023”, indicou a Capstone em seu último relatório operacional.

A expansão de Mantoverde incorporou um concentrador de sulfetos com capacidade de 32 mil toneladas por dia (t/d), a instalação de um novo armazenamento de rejeitos e a ampliação de uma usina de dessalinização, além de outras pequenas obras de infraestrutura que a empresa de engenharia Ausenco esteve envolvida.

Enquanto a Capstone se prepara para aprimorar ainda mais o desempenho de sua planta de sulfetos e a recuperação de minério, nos últimos meses do ano, está se preparando para dar início a uma nova etapa no MVDP com a Mantoverde Optimizedo, cujo estudo de viabilidade foi recentemente divulgado.

O novo projeto de US$ 146 milhões permitirá que a taxa de processamento do concentrador de sulfeto seja expandida de 32.000 t/d para 45.000 t/d e também alcançará uma contribuição adicional de 20.000 t/ano de minério e estenderá a vida útil da mina .de 21 a 25 anos.

Com a Mantoverde Otimizado, espera-se uma produção anual média de 135 mil toneladas de cobre e 37 mil onças de ouro nos primeiros cinco anos.

A construção deve começar no primeiro semestre de 2025, após a obtenção da licença ambiental e, de acordo com seus estudos, o projeto tem um valor presente líquido após impostos, com desconto de 8%, de US$ 2,9 bilhões a uma cotação de cobre de US$ 4,10/ livras e um preço do ouro de US$ 1.800/onças.