
Celsia busca novas opções para expansão eólica na Colômbia

A Celsia está em busca de novas regiões para desenvolver projetos de energia eólica na Colômbia, uma vez que os riscos socioambientais continuam a ameaçar os projetos existentes no departamento de La Guajira, assolado por conflitos.
A empresa sediada em Medellín atingiu um estágio avançado de planejamento para um projeto-piloto de 10 MW, entre as cidades de Barranquilla e Cartagena, que poderá promover maiores desenvolvimentos eólicos nos departamentos de Atlántico e Bolívar.
“Vamos iniciar as obras [do piloto] em breve”, afirmou o CEO da Celsia, Ricardo Sierra, aos acionistas durante a reunião geral anual (AGM) da empresa.
“Estamos analisando e desenvolvendo projetos em outras áreas onde os riscos ambientais e sociais não são tão elevados”, acrescentou.
Em fevereiro, a Celsia revelou que poderia vender projetos de energia eólica totalizando mais de 300 MW de capacidade em La Guajira, ao voltar seu foco para o Peru.
O executivo destacou que potenciais compradores demonstraram interesse nos parques eólicos Acacia 2 (80 MW), Camelia (83 MW), Camelia 1 (83 MW) e Camelia 2 (82 MW), todos eles enfrentaram resistência das comunidades locais.
Segundo Sierra, a empresa realizou mais de 200 consultas prévias desde 2018, sem obter êxito.
“Atualmente estamos analisando todas as opções”, pontuou Sierra durante a reunião anual geral. “Uma das alternativas que propusemos foi acabar com o licenciamento destes empreendimentos e vendê-los a terceiros que os construiriam e operariam.”
Outros desenvolvedores que relataram atrasos críticos nos projetos de energia em La Guajira devido à oposição social incluem EDF Renewables, Enel e Grupo Energía Bogotá.
Sierra disse que, apesar do conflito social, La Guajira continua sendo a região mais atraente do país para os desenvolvedores eólicos devido à consistência da alta velocidade dos ventos.
“Esperamos que a Colômbia encontre a fórmula para construir projetos em La Guajira, não só pelos benefícios para as comunidades locais, mas também para o país. Seria muito triste se estes projetos não fossem desenvolvidos”, afimou ele.
Medos energéticos firmes
Entretanto, a Celsia se juntou a um grupo crescente de empresas que apelam por um novo leilão firme de energia para o período 2027-28, alertando para um potencial déficit de energia elétrica.
“Pelos nossos cálculos, há um déficit iminente de 600 MW em capacidade de termelétrica – plantas que podem gerar eletricidade 24 horas por dia, sete dias por semana”, disse Sierra.
Ele explicou que a empresa está considerando a possibilidade de expandir sua termelétrica a gás El Tesorito, de 200 MW, localizada no norte do departamento de Córdoba, uma joint venture com a Canacol e a Proeléctrica.
Mas, para isso, a Celsia precisa garantir o fornecimento de gás natural em um contexto de diminuição das reservas internas e de aumento da demanda, acrescentou.
Capex
A Celsia planeja investir cerca de 2,5 trilhões de pesos (US$ 648 milhões) este ano, acima dos 1,14 trilhão de pesos em 2023.
“A maior parte dos projetos visa à gestão de ativos”, disse o diretor financeiro Esteban Piedrahita.
“No segmento de serviços de energia a estimativa é de 500 bilhões de pesos. Quanto à gestão de ativos, chegaremos perto de 2 trilhões de pesos para projetos que compõem os diferentes veículos [de investimento] que administramos”, concluiu.
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