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Celsia emite alerta sobre oferta de gás na Colômbia

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Celsia emite alerta sobre oferta de gás na Colômbia

A Celsia revelou que os planos de expandir sua capacidade termelétrica estão sendo prejudicados pela escassez de gás natural na Colômbia.

O atual portfólio de energia a gás da empresa sediada em Medellín está atualmente limitado à usina El Tesorito, de 200 MW, no departamento de Córdoba – uma joint venture com Canacol e Proeléctrica.

“Temos a possibilidade de expandir El Tesorito e temos uma licença para outra usina que também tem 200 MW, mas não temos gás”, disse o CEO da Celsia, Ricardo Sierra, aos investidores em uma teleconferência trimestral.

De acordo com dados publicados pelo BMC, gestor do mercado colombiano de gás natural, em 2025 a Colômbia enfrentará um déficit de 76,5 BBTU/d (bilhões de unidades térmicas britânicas por dia), e de 189,5 BBTU/d em 2026.

Tal cenário pode se traduzir em um déficit de energia elétrica, principalmente em períodos de seca provocada pelo El Niño, quando o país depende de usinas termelétricas de reserva para atender à demanda.

“Não estamos medindo esforços para tentar encontrar um sistema que nos permita ter gás em tempos de escassez e ter [o novo] projeto pronto para participar de um leilão de carga de confiabilidade”, afirmou Sierra.

“Isto [o leilão] é algo que o país precisa desesperadamente, porque não só não teremos gás, como não teremos quilowatts”, acrescentou.

Na segunda-feira (12), a Comissão de Regulação de Energia e Gás da Colômbia (Creg) anunciou planos para um novo leilão de energia firme, depois que uma oferta de fevereiro ficou aquém das projeções de demanda.

Não foi dito quando o leilão seria realizado nem quais tecnologias participariam.

Sierra disse que a Celsia ainda precisa determinar o futuro de quatro projetos eólicos no departamento de La Guajira com capacidade proposta de 320 MW. Em fevereiro, a empresa revelou que poderia vender os empreendimentos em meio a atrasos causados por gargalos no licenciamento.

“Continuamos avançando em nosso licenciamento e estamos prontos para qualquer eventualidade”, comentou o CEO. “Pode envolver vender ou buscar novos parceiros. Está demorando um pouco mais do que esperávamos.”

“Dentro de nove a doze meses teremos muito mais clareza sobre La Guajira”, complementou.

Sierra também mencionou que espera que uma proposta de revisão da lei de serviços públicos da Colômbia não afaste novos investimentos no setor de energia.

“Energia é progresso e sem quilowatts não há progresso […]. Espero que não mudem os fundamentos que permitiram que a cobertura [de eletricidade] atinja níveis antes inimagináveis e que os preços [permaneçam] competitivos para o padrão latino-americano”, concluiu.

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