CEO da Shell destaca potencial do Brasil no segmento de biocombustíveis

A Shell está otimista em relação ao potencial do Brasil no setor de biocombustíveis, especialmente para o etanol de segunda geração (2G), destacou o CEO Wael Sawan nesta terça-feira (24) na conferência ROG.e, no Rio de Janeiro.

O etanol 2G é obtido através do processamento do bagaço da cana-de-açúcar.

“Por que isso é importante? Porque a mesma quantidade de terra será capaz de produzir 50% mais etanol”, disse Sawan.

A Shell detém 50% de participação na Raízen, uma joint venture com a gigante brasileira de energia Cosan, que tem duas usinas de etanol 2G em operação e está construindo outras quatro, enquanto trabalha em um projeto que envolve três usinas.

Enquanto isso, a Shell continuará investindo em projetos de petróleo e gás em águas profundas em parceria com a Petrobras, comentou Sawan.

A empresa anglo-holandesa detém participações em campos do pré-sal operados pela Petrobras, como Mero e Atapu.

Entre os outros segmentos do mercado local no radar da Shell estão energia renovável e gás natural, incluindo gás natural liquefeito (GNL), disse o executivo. “Também estamos de olho nas artérias, em como transportar energia para dentro e fora do Brasil.”