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Chile busca salto no investimento em infraestrutura no 4º tri

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Chile busca salto no investimento em infraestrutura no 4º tri

O Ministério de Obras Públicas do Chile (MOP) melhorou seus números relacionados a gastos este ano e pretende executar 100% de seu orçamento de investimento de 3,5 trilhões de pesos (US$ 3,77 bi) até o final de 2024.

“Se não for 100%, esperamos que seja em torno de 99%. Estamos muito confiantes”, declarou a ministra Jessica López em uma entrevista coletiva.

Até 30 de setembro, o MOP havia gasto 2,03 trilhões de pesos, ou 57,3% de seu orçamento de investimento para 2024. Este é o maior investimento para os primeiros nove meses da história e o maior percentual desde 2017, quando atingiu 60,4%.

Entre os motivos, López destacou os cronogramas de licitações publicados em janeiro e agosto, o trabalho para aumentar o número de licitantes nas licitações, a redução do tempo de espera durante os leilões e a liberação da intervenção antecipada do MOP em projetos abandonados.

Como resultado, o ministério agora conta com 2.221 projetos em execução. A ministra também destacou que o orçamento de investimento do MOP no projeto de lei orçamentária de 2025 é semelhante ao de 2024.

Questionada sobre um projeto de lei para simplificar as licenças setoriais, o qual foi aprovado recentemente pela Câmara dos Deputados e enviado ao Senado, López respondeu que seu gabinete tem grandes expectativas, pois isso também afetaria as licenças que estão sob a jurisdição do MOP.

“Esperamos que isso ajude a acelerar o trabalho do ministério”, comentou.

O projeto de lei criaria uma nova agência para coordenar centenas de autorizações que atualmente são administradas por 38 agências e repartições públicas.

POLÍTICA PARA MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Nesta segunda-feira (7), López apresentou uma atualização da política de sustentabilidade do MOP.

A fase de consulta cidadã do documento está programada para terminar em 11 de outubro, enquanto uma versão inicial deva ser aprovada por um conselho ministerial até 13 de dezembro.

O plano tem quatro objetivos específicos – integração, planejamento, coordenação, cooperação –, além de um total de 17 medidas que incluem o fortalecimento da rede rodoviária e da infraestrutura hídrica do país, a integração de critérios de mudança climática em estudos de pré-investimento, a medição da pegada de carbono, o gerenciamento de resíduos de construção e a promoção da eficiência hídrica e energética.

“Estou convencida de que nosso país precisa de um grande choque de infraestrutura para continuar seu desenvolvimento econômico”, afirmou López no evento, acrescentando que tal estímulo também deve se ajustar à nova realidade climática do Chile, com algumas áreas sofrendo secas severas enquanto outras estão sob risco constante de inundações.

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