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Chile planeja reduzir diferenças na eletromobilidade entre a capital e outras regiões

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Chile planeja reduzir diferenças na eletromobilidade entre a capital e outras regiões

As autoridades chilenas estão se esforçando para promover a eletromobilidade fora da capital Santiago, com mais da metade dos municípios do país ainda sem contar com qualquer tipo de infraestrutura de carregamento. A região metropolitana representa quase três quartos dos pontos de carregamento públicos existentes.

Atualmente, as autoridades estão elaborando um plano nacional para a infraestrutura de carregamento, que deverá ser divulgado no final do ano.

O principal objetivo do plano é que os pontos de carregamento não fiquem a mais de 100 km de distância um do outro, apontou o subsecretário do Ministério de Energia do Chile, Luis Felipe Ramos, durante um webinar sobre eletromobilidade.

Apenas 123 dos 246 municípios do Chile tinham pelo menos um ponto de carregamento público no final do ano passado, apesar de um salto de 75,3% no número de carregadores entre 2022 e 2023.

Além disso, dos 745 pontos de carregamento disponíveis ao público no final do ano passado, 71,8% ficam na região metropolitana. A região de Valparaíso, que possui o segundo maior número de carregadores, tem apenas 5,1% do total.

A disparidade é ainda maior quando se considera o número de veículos elétricos registrados, já que Santiago representava 85,1% do total de 8.454 unidades no final de 2023.

Segundo Ramos, o plano de infraestrutura de carregamento se concentrará inicialmente no estabelecimento de uma rede contínua, começando em Caldera, na região de Antofagasta, e estendendo-se até a ilha de Chiloé, na região de Los Lagos.

Enquanto isso, a terceira versão do programa de táxis elétricos do Ministério da Energia está sendo executada fora de Santiago pela primeira vez.

A iniciativa, que visa dar apoio financeiro aos taxistas para que possam adquirir veículos elétricos, já aceita candidaturas das regiões de Antofagasta, O’Higgins, Atacama e Biobío. As versões anteriores se concentravam na região metropolitana de Santiago.

O governo também pretende que a infraestrutura de carregamento seja interoperável e planeja lançar uma plataforma para tratar dessa questão em novembro.

“O que queremos com isso é uma infraestrutura de carregamento homogênea e acessível a todos os tipos de veículos elétricos”, explicou Ramos no seminário, organizado pelo instituto de políticas públicas da Universidade Andrés Bello.

O Chile estabeleceu o prazo de 2035 para eliminar gradualmente as vendas de veículos leves, de transporte público e de mineração com motores de combustão interna.

A mudança também será aplicada a veículos de transporte de carga e ônibus interurbanos até 2045.

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