China e Honduras
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China analisa corredor ferroviário interoceânico em Honduras dentre outros projetos

Bnamericas

Depois de estabelecer relações diplomáticas com a China e da visita da presidente Xiomara Castro a Pequim, o governo hondurenho apresentou às autoridades chinesas uma lista de projetos de infraestrutura.

Os projetos foram apresentados durante sessão da comissão Honduras-China para comércio e investimento e incluem a construção de um corredor ferroviário interoceânico.

No entanto, o potencial envolvimento da China ainda está em discussão em Pequim.

“Eles [China] ainda não estão envolvidos nos projetos. Eles receberam essa proposta e ainda estão analisando um potencial de investimento”, disse Jorge Paz, presidente da associação de engenheiros civis de Honduras e que também preside a comissão para a construção da ferrovia interoceânica de Honduras – formada por associações empresariais e ONGs.

O projeto envolve um investimento de US$ 20 bilhões que inclui a construção e reforma de dois portos: Castilla – o porto mais profundo do Caribe – e outro que seria construído na ilha de Amapala, no Pacífico, aproximadamente na mesma profundidade.

O corredor ferroviário complementaria o Canal do Panamá, onde as operações são limitadas por sua profundidade.

“O porto de Castilla é o mais profundo da América Central, há também uma ilha chamada Amapala, no Golfo de Fonseca, e ambas as localidades têm capacidade para receber navios pós-Panamax, que podem transportar mais de 20 mil contêineres”, disse Paz, em entrevista à BNamericas. “O maior navio que pode cruzar o Canal do Panamá tem cerca de 11 mil contêineres e sua profundidade é um obstáculo, principalmente durante o verão.”

Segundo Paz, até 2019, cerca de 60% da demanda de transporte de mercadorias de um oceano para o outro não era atendida.

O corredor ferroviário – cuja construção deve levar cerca de 15 anos – não é o único projeto que o governo chinês está considerando.

“Eles também receberam projetos como barragens, que permitiriam o controle de enchentes no vale de Sulla, e construção de hospitais, mas isso era propaganda para explicar por que Honduras estabeleceu relações com a China depois de muitos anos de cooperação com Taiwan. Teremos que esperar para ver o que sai disso, mas não há nada oficial por enquanto”, disse Paz.

Honduras também busca um acordo de livre comércio com a China, para o qual iniciou negociações recentemente.

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