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Chinesa CRRC ganha contrato de material rodante de US$ 170 milhões no Chile

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Chinesa CRRC ganha contrato de material rodante de US$ 170 milhões no Chile

A chinesa CRRC, em um consórcio com a empresa de serviços para locomotivas Temoinsa, ganhou um contrato de material rodante de US$ 171 milhões para os serviços Melipilla-Alameda, de US$ 1,5 bilhão, e Santiago-Batuco, de US$ 705 milhões, no Chile.

Este é o terceiro contrato de material rodante da CRRC no país. A iniciativa contempla 22 unidades para a linha Melipilla-Alameda por US$ 118 milhões e 10 para o serviço Santiago-Batuco por US$ 53 milhões, segundo nota do Ministério dos Transportes e da empresa ferroviária estatal EFE.

O contrato representa a maior compra de material rodante da história da EFE.

Em 2018, a CRRC ganhou contratos para fornecer 12 trens para os serviços Biotren e Corto Laja, na região de Biobío. Já em 2020, conquistou um contrato para fornecer seis trens a diesel para a linha Santiago-Chillán.

“Em relação aos ônibus e trens elétricos, a tecnologia chinesa tem se mostrado a mais competitiva nas licitações, no sentido de cumprir os rigorosos requisitos que impomos com o preço mais econômico possível”, disse à BNamericas o ministro dos Transportes, Juan Carlos Muñoz, em um evento após o anúncio.

As empresas chinesas ganharam terreno no setor de infraestrutura do Chile. Estão envolvidas nas concessões dos trechos Talca-Chillán e Chillán-Collipulli da Rota 5, da rede hospitalar de Maule e de um trecho da linha 7 do metrô.

LINHA 9

O ministério anunciou recentemente uma extensão no projeto da linha 9 do metrô, de 27 km, o que aumenta o capex de US$ 1,8 bilhão para US$ 2,7 bilhões. A linha passará por 19 estações e ligará a rede ao bairro de Bajos de Mena, no distrito de Puente Alto.

A nova extensão substitui uma extensão planejada de US$ 404 milhões para a linha 4. De acordo com o novo plano, a linha 9 se conectará à linha 4 em uma estação em Puente Alto.

Muñoz explicou que o plano anterior foi descartado porque a extensão da linha 9 já está em fase de engenharia.

“O projeto de extensão da linha 4 da praça de Puente Alto para o oeste não estava avançando. Não tinha ficha de projeto, não tinha recomendação [do Ministério do Desenvolvimento Social], não tinha estudos de engenharia”, apontou.

“Por isso, pegamos o projeto que realmente avançou e, ao estendê-lo em direção a Puente Alto, fazemos com que toda a área de Bajos de Mena possa ter um projeto de metrô mais cedo e com mais qualidade.”

Ele também destacou que o plano ajudará a reduzir a superlotação da linha 4.

Com as mudanças, a linha 9 será inaugurada em três fases. A primeira envolve 10 estações que ligam a estação Biobío existente da linha 6, no distrito de San Miguel, a uma nova estação em La Pintana, com inauguração prevista para 2030.

O segundo trecho terá quatro estações – entre Biobío e a estação Puente Cal y Canto (linha 2), no centro de Santiago – e ficaria pronto em 2032. Já o trecho final, com quatro estações, ligando La Pintana e a praça Puente Alto, seria entregue em 2033.

O prefeito de Puente Alto, Germán Codina, disse que os novos planos excluem áreas que teriam sido atendidas com a extensão da linha 4. Ele propôs o estabelecimento de uma mesa-redonda com representantes do distrito, do Ministério dos Transportes, do Metrô de Santiago e da população local para revisar os projetos e cronogramas.

“Isso levará cinco anos a mais do que o planejado originalmente”, afirmou Codina em um vídeo publicado nas redes sociais.

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