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ClaroVTR a caminho da recuperação no Chile

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ClaroVTR a caminho da recuperação no Chile

A ClaroVTR, empresa criada a partir da fusão entre a mexicana America Móvil e a norte-americana Liberty Latin America no Chile, está se desenvolvendo de acordo com o planejado.

“Nossas sinergias e nossas receitas estão melhorando muito, então vamos realmente nos concentrar na criação de valor no Chile”, disse Daniel Hajj, CEO da America Móvil, durante uma teleconferência com investidores.

A ClaroVTR está se concentrando na redução de custos como parte dos planos acordados por ambas as operadoras.

“Temos perdido alguns clientes e agora estamos aumentando o [número de] clientes. Estamos melhorando a cada dia”, acrescentou Hajj.

A ClaroVTR planeja investir US$ 400 milhões para melhorar e expandir suas redes fixas e móveis, US$ 200 milhões serão destinados à infraestrutura e US$ 45 milhões para nós de backup e cabos coaxiais de fibra híbrida, bem como migração de fibra.

A participação no leilãode 5G lançado recentemente pela Subsecretaria de Telecomunicações do Chile (Subtel) também está em pauta.

Em junho, as redes fixas de propriedade e operadas pela ClaroVTR passaram por 4,2 milhões de residências e atenderam 2,4 milhões de unidades geradoras de receita, compreendendo 1 milhão de assinantes de internet banda larga, 886,8 mil assinantes de vídeo e 437 mil assinantes de telefonia fixa. Também atendeu 372,4 mil assinantes móveis por meio de MVNOs, de acordo com o último relatório trimestral.

“A concorrência significativa que estamos enfrentando, juntamente com fatores macroeconômicos, impactaram negativamente nossas receitas, RGUs e ARPU”, afirmou a empresa em seu relatório financeiro.

A América Móvil forneceu a maior parte dos recursos para a fusão. Hajj comentou na convocatória que foram implementados mecanismos de financiamento para garantir um financiamento adequado e evitar alterações na composição do capital. “Seguimos acreditando que a Liberty será nossa parceira no futuro”, disse.

RESULTADOS

A receita da América Móvil no terceiro trimestre atingiu 204 bilhões de pesos mexicanos (US$ 11,3 bi), uma queda interanual de 3,3% devido à valorização do peso em relação a outras moedas regionais. A receita de serviços caiu 4,3%, mas cresceu 3,8% a taxas de câmbio constantes.

O lucro operacional foi de 41,5 bilhões de pesos, uma queda de 6,7%, enquanto o lucro líquido foi de 2 bilhões de pesos.

Altas adições líquidas de banda larga foram alcançadas no Brasil, Peru, Colômbia e em toda a América Central, de acordo com o relatório de resultados. A penetração da banda larga cresceu até na Argentina, apesar da crise que o país enfrenta.

Na Colômbia, onde a Claro investe em fibra ótica, a empresa tem ganhado. “Acreditamos que a tendência do terceiro trimestre é a tendência que veremos no próximo trimestre na banda larga fixa”, disse Hajj.

No México, a empresa possui 16 milhões de residências com fibra e 76% dos clientes conectados.

E, no Brasil, a empresa está “começando a crescer novamente em banda larga”, bem como reduzindo perdas no segmento de TV paga, enquanto a Argentina – onde a empresa tem 1,2 milhão de assinantes de banda larga – oferece vastas oportunidades de linha fixa.

A América Móvil está implantando uma nova rede móvel nas frequências de 700 MHz na Guatemala. “Não estamos sendo tão agressivos. Não estamos reduzindo os preços e estamos mais focados na qualidade”, afirmou Hajj.

A receita de banda larga do grupo cresceu 6,4%, a taxa mais rápida em mais de dois anos.

A empresa também informou que a melhoria da rede corporativa se tornou a segunda linha de receita mais importante dentro da plataforma de linha fixa, depois dos serviços de banda larga. É responsável por 19% dos serviços de telefonia fixa, atingindo 25% no México e 23% em Porto Rico.

A América Móvil não pretende aumentar ainda mais os investimentos, que este ano atingirão cerca de US$ 8,5 bilhões. O orçamento de investimento para 2022 a 2024 envolve US$ 24 bilhões. O investimento no terceiro trimestre foi de 100 bilhões de pesos mexicanos.

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