Colômbia adia leilão de energia eólica offshore

A Colômbia adiou um leilão de energia eólica offshore enquanto ajusta as licitações e os termos do contrato para potenciais investidores.

Num comunicado, o Ministério da Energia disse que está trabalhando com a autoridade marítima Dimar, a agência de hidrocarbonetos ANH e importantes players do setor de energia eólica para determinar “especificações e condições” para o leilão.

“Considerou-se oportuno consultar a indústria eólica especializada para nos informarmos de suas experiências e conhecimentos”, afirmou o ministério.

As autoridades disseram anteriormente que os termos de referência para o leilão seriam publicados em agosto, enquanto o processo de licitação estava previsto para ser concluído este ano.

Não foram fornecidos detalhes sobre o cronograma revisado.

O leilão oferecerá contratos de compra de energia para projetos com pelo menos 200 MW de capacidade em águas caribenhas nos departamentos de Atlántico e Bolívar.

O Ministério da Energia disse que trabalhou com a agência de energia do governo dinamarquês e com o Banco Mundial para criar modelos de contrato para os projetos.

A Colômbia emergiu como um dos mercados eólicos offshore mais promissores da América Latina, após a publicação de um plano setorial de longo prazo em maio do ano passado.

O roteiro de 217 páginas, de autoria da empresa Renewables Consulting Group, com sede em Londres, em parceria com o Banco Mundial e o governo do Reino Unido, afirma que a Colômbia tem potencial para 50 GW de capacidade eólica offshore na bacia do Atlântico Ocidental.

O documento prevê até 1 GW de capacidade eólica marítima instalada até 2030, 3 GW até 2040 e 9 GW até 2050.