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Colômbia avalia importação de gás venezuelano, segundo ministra

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Colômbia avalia importação de gás venezuelano, segundo ministra

A ministra colombiana de Energia, Irene Vélez, sugeriu a possibilidade de retomar as importações de gás da Venezuela como parte de esforços mais amplos para garantir a segurança energética do país em longo prazo.

Vélez, nomeada a principal autoridade energética da Colômbia pelo novo presidente Gustavo Petro na semana passada, disse que as reservas de gás existentes no país podem não satisfazer a demanda futura.

“Temos reservas de gás para sete a oito anos. Se precisarmos expandir nossa matriz energética, podemos fazer a conexão de transporte de gás com a Venezuela”, afirmou Vélez à Blu Radio nesta sexta-feira (12).

“Se nossas reservas não forem suficientes para nossa autossuficiência, precisaremos de soluções, e uma delas pode ser importar de outros países.”

No início deste mês, o presidente do Grupo Energía Bogotá (GEB), Ricardo Ortega, levantou a possibilidade de reativar um gasoduto de 224 km que conecta campos de gás venezuelanos à infraestrutura de transporte no nordeste da Colômbia.

A estrutura está fora de serviço há quase uma década, em meio a um colapso nas relações políticas e econômicas entre os países vizinhos. Petro já prometeu reabrir as passagens de fronteira e normalizar a diplomacia com o regime de Nicolás Maduro.

Vélez insistiu que Petro não abriria mão de sua promessa de deixar de emitir novas licenças para direitos de perfuração de petróleo e gás e proibir o fraturamento hidráulico.

“Isso ficou claro na nossa campanha, e é algo que vamos entregar aos eleitores”, disse ela.

De acordo com números oficiais, a Colômbia pode enfrentar uma escassez de gás natural antes de 2030, a menos que novas fontes de abastecimento sejam garantidas.

A Venezuela tem o oitavo maior acúmulo de reservas comprovadas de gás do mundo, com 197 Tf³ (trilhões de pés cúbicos). De acordo com Ortega, o GEB – que tem dois terços de sua propriedade pertencentes à cidade de Bogotá – poderia ajudar a restaurar o gasoduto existente e conectá-lo à infraestrutura de transporte de gás da própria empresa.

Recentemente, a Ecopetrol começou a importar pequenos carregamentos de gás natural liquefeito no porto de Buenaventura, no Pacífico, para ajudar a atender à crescente demanda pelo combustível no sudoeste da Colômbia.

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