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Colômbia e Paraguai ganham a preferência entre os investidores

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Colômbia e Paraguai ganham a preferência entre os investidores

Após três anos de grande volatilidade econômica e política na América Latina, países como Colômbia e Paraguai agora estão em uma melhor posição para atrair investimentos, enquanto Chile, Brasil e México continuarão como os principais ímãs de investimentos da região, segundo um ex-diplomata.

Os comentários foram feitos por Guillermo Rishchynski, ex-embaixador e representante permanente do Canadá na ONU, em um webinar organizado pela Americas Market Intelligence (AMI) sobre suas opiniões em relação às perspectivas da região.

Rishchynski também foi diretor-executivo do Canadá no BID e atuou como embaixador no Brasil, Colômbia e México.

Em setores como mineração, energia e infraestrutura, Colômbia e Paraguai são países que estão atraindo maior interesse dos investidores, disse ele em resposta a uma pergunta da BNamericas.

“Acho que o governo Petro, até agora, embora não seja bom, está fazendo um trabalho decente e alguns progressos na apresentação de um programa econômico e social no país. Claro, isso pode mudar nos próximos meses e anos, mas eu diria que é um bom lugar para começar”, avaliou Rishchynski.

Gustavo Petro iniciou seu mandato em 7 de agosto.

Quanto ao Paraguai, Rishchynski afirmou que se trata um mercado pequeno, mas que “faz muito sentido avaliar”, especialmente o setor agrícola.

Enquanto isso, o Chile está prestes a continuar como “uma das estrelas da região”, à medida que desenvolve seu setor de lítio, enquanto o México e o Brasil seguem sendo destinos atrativos para investimentos de empresas do setor de serviços devido às suas grandes populações de classe média, apontou ele. “Depois, há as pequenas joias, como a Costa Rica. Se você está no setor de petróleo e gás, a Guiana certamente deve estar em seu horizonte.”

Com relação ao risco político, segundo Rishchynski, o populismo pode assustar alguns investidores se houver oscilações abruptas.

“O fato de a América Latina ser caracterizada por tantas oscilações de um extremo ao outro é algo que acho que os asiáticos, por definição, têm dificuldade de compreender. Os asiáticos tendem a ver as coisas de uma maneira mais linear”.

Sobre o forte interesse da China na região, para ele, Pequim tende a fazer investimentos alinhados com seus próprios objetivos estratégicos, em vez de responder a uma prioridade apresentada pelo país anfitrião.

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