
Com austeridade, atividade de construção na Argentina despenca

O setor argentino de construção seguiu em queda em janeiro, com um declínio intermensal da atividade ficando em 10,2% e o interanual em 21,7%, uma vez que o esforço de austeridade do presidente Javier Milei interrompeu milhares de projetos de obras públicas.
O valor mensal de dezembro foi revisado de uma queda de 8,8% para 9,4%, enquanto a queda anual de 12,2% permaneceu inalterada, informou em relatório o Indec, instituto argentino de estatísticas.
No interanual de janeiro, as vendas de asfalto caíram 61,9%, enquanto as vendas de gesso caíram 40,6%.
O setor registou três meses consecutivos com quedas interanuais, e estima-se que até 3,5 mil projetos de obras públicas tenham sido interrompidos desde que Milei assumiu o cargo, em 10 de dezembro.
O presidente prometeu reduzir ao mínimo os gastos públicos em infraestrutura e deixá-los principalmente nas mãos do setor privado, embora esta abordagem tenha sido questionada por empresas de construção e alguns economistas devido à falta de acesso ao financiamento.
A Câmara Argentina da Construção (Camarco) declarou um “estado de emergência” em todo o país no mês passado e afirma que 100 mil empregos no setor foram perdidos devido à austeridade.
As empresas de construção também foram duramente atingidas pela altíssima inflação. No ano passado, ela ficou em 211%, enquanto a inflação do setor de construção na Grande Buenos Aires atingiu 223% – em Mendoza, chegou a 355%.
O pessimismo permaneceu elevado em janeiro, já que 76% das empresas focadas em obras do setor público acreditavam que a atividade diminuiria nos próximos três meses, ante 77,4% em dezembro, segundo outra pesquisa do Indec.
A política de Milei o colocou em rota de colisão com vários governadores provinciais, que anteriormente dependiam de financiamento federal para muitos dos seus projetos de infraestrutura.
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Notícias em: Risco Político e Macro (Argentina)

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