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Com concorrência e menores investimentos de clientes, caem vendas da Ericsson no 1º tri na América Latina

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Com concorrência e menores investimentos de clientes, caem vendas da Ericsson no 1º tri na América Latina

A Ericsson relatou outro trimestre fraco para a América Latina, em meio a condições de mercado desfavoráveis.

As vendas diminuíram anualmente devido à “concorrência intensa e contínua e aos menores investimentos na rede de clientes”, afirmou a empresa sueca em seu relatório financeiro.

A partir do primeiro trimestre, a Ericsson também mudou a forma como divulga os resultados da região. Até o final de 2024, a América Latina fazia parte da área de mercado Europa e América Latina. Agora, a região está incluída na nova área de mercado Américas, enquanto a Europa é registrada com Oriente Médio e África.

Segundo a empresa, os relatórios financeiros refletem a nova estrutura e os trimestres anteriores foram reformulados de acordo, disse a empresa.

Nas Américas, a Ericsson registrou um crescimento de 26% na receita, impulsionado pela América do Norte no primeiro trimestre, para 20,8 bilhões de coroas suecas (US$ 2,1 bi), ou 34% de suas vendas líquidas globais.

A área de mercado das Américas foi a única a apresentar aumento nas vendas e ajudou a impulsionar os resultados totais da empresa em direção a um crescimento global de 3%, atingindo uma receita de 55 bilhões de coroas suecas.

O lucro líquido global aumentou 61%, para 4,2 bilhões de coroas suecas.

TARIFAS

Na América do Norte, as vendas do segmento de redes principais cresceram fortemente, segundo a Ericsson, beneficiando-se de contratos anteriores e investimentos acelerados em rede por outros clientes.

Este efeito também está em parte relacionado ao cenário de incerteza tarifária nos EUA, já que os clientes buscaram comprar equipamentos antes da vigência das tarifas.

Além disso, as vendas de software e serviços de nuvem na América do Norte caíram, o que a empresa atribuiu ao “cronograma de entrega dos projetos”.

No geral, a região das Américas registrou um aumento de 64% nas vendas de redes e uma redução de 25% em software e serviços de nuvem.

Quanto ao futuro, a Ericsson prevê que o aumento da incerteza continuará fazendo parte das perspectivas para o segundo trimestre, tanto em termos de potencial para novas mudanças tarifárias quanto no ambiente macroeconômico mais amplo.

“Com base em nossa avaliação atual das tarifas anunciadas, e incluindo um impacto negativo das tarifas estimado em aproximadamente 1 ponto percentual, a margem bruta ajustada no segundo trimestre deve ficar na faixa de 48% a 50%”, informou a empresa sobre a categoria de redes.

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