Brasil e Uruguai
Press Release

Com projetos de mais de 6 bilhões de reais no Brasil, Epcor mira mercado de energia do Mercosul

Bnamericas

Por Epcor
22 de novembro de 2022

O Grupo Epcor (Epcor Solar e Epcor Energia), que atua no mercado de energia elétrica desde 1995 e que é o primeiro desenvolvedor de projetos de parques eólicos da Região Sul do país, conta em sua carteira com um volume de 430 MW de projetos eólicos com Licenças Prévias (LPs) emitidas e mais 1,14 GW em processo de licenciamento ambiental de LPs junto à Fepam, num global equivalente a R$ 6 bilhões em investimentos. A empresa investe em oferecer um serviço completo realizado por uma equipe técnica e comercial experiente, além de contar om parcerias estratégicas de um seleto grupo de empresas consolidadas no mercado, visando garantir o atendimento das necessidades exclusivas de cada cliente.

A Epcor é especialista em projetos de energia solar e soluções completas para atendimento residencial, rural e comercial. Hoje a empresa conta com 2 GW (dois gigawatts) em projetos fotovoltaicos em desenvolvimento e uma planta de hidrogênio verde alimentada por 120MW. O ganho ambiental direto é a neutralização do carbono proveniente desta geração verde de energia. No mercado distribuído, a empresa atende projetos de autoconsumo a partir de 100 kWp. Já no mercado centralizado são três usinas localizadas no Rio Grande do Sul e na Bahia com 1,1 GW.

Hidrogênio Verde e Expansão para o Mercosul

Com atuação tradicionalmente voltada para os leilões de energia, a Epcor passa por uma revisão em seu planejamento devido ao interesse dos empreendedores dirigido ao mercado livre e ao potencial mercado de energia limpa do Mercosul. Neste ano de 2022 a empresa está direcionando os projetos eólicos para o mercado livre, devido ao avanço de algumas negociações com players do setor e a Epcor acredita que os leilões sejam uma alternativa complementar.

O Mercosul entrou no radar do Grupo Epcor pela proximidade dos países com a Região Sul, onde a empresa atua e pelas oportunidades que estão se abrindo, pela abertura do mercado no caso uruguaio e pela escassez de fontes energéticas do Paraguai. O Uruguai, por exemplo, vai testar o apetite de investidores para desenvolver projetos de hidrogênio verde no Atlântico Sul com a licitação de 10 blocos marítimos de geração eólicos nos próximos meses. O país gera, em um bom ano, mais de 95% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis, graças a investimentos em energia eólica, solar e de biomassa na última década. O governo está promovendo recursos renováveis inexplorados do Uruguai e isenções fiscais para colocar o país no caminho para se tornar um exportador global de hidrogênio.

“O Grupo Epcor está em busca de novos mercados no Mercosul e já estamos abrindo neste momento uma sucursal no Uruguai, na cidade de Rivera, fronteira com o RS, especificamente para projetos com energia renováveis mas focados em hidrogênio verde e combustíveis verdes, que é uma demanda do governo uruguaio. Já no início de 2023, vamos abrir escritório na Ciudad del Este, no Paraguai, fronteira com o Paraná, onde já temos agente comercial focado em clientes do agronegócio e que já conta com grande demanda por projetos de geração de energia. Vamos investir não só para termos novos clientes como também para captar novos investidores e parceiros. A energia limpa está caminhando rapidamente para se tornar a principal energia no Brasil, e queremos fazer parte substancial dessa evolução, trazendo mais sustentabilidade e ESG e assim construirmos um país mais democrático, pois queremos energia livre para todos os brasileiros e queremos levar esse conceito para nossos vizinhos do Mercosul”, afirma Mario Morocini de Azambuja Jr, o diretor de Novos Negócios da Epcor (foto).

O Paraguai consome apenas 16% da eletricidade que produz, o restante é exportado como commodity para países como Argentina e Brasil, com os quais o Paraguai compartilha, respectivamente, as hidrelétricas de Yacyretá e Itaipu. A energia é vendida a um preço inferior ao de mercado devido a acordos internacionais, como informa a organização Base IS. Apesar de gerar e exportar grande parte da hidroeletricidade que consome, o Paraguai depende fortemente da biomassa para a demanda interna. A madeira oriunda de plantações florestais e florestas nativas abastece 51% das casas e indústrias que consideram ser mais barato usar lenha do que pagar pela eletricidade. Embora a demanda doméstica do Paraguai seja suprida principalmente por biomassa, a capacidade de geração das três hidrelétricas do país — Acaray, Yacyretá e Itaipu — tem sido severamente impactada por dois anos consecutivos de uma seca histórica no rio Paraná, no qual as três estão localizadas.

A diferença para energias renováveis como a eólica e solar, para as hidrelétricas é que não necessitam alagar grandes áreas de florestas, remover populações, interferir na biodiversidade e nem comprometer os cofres públicos com gastos bilionários. A crise hídrica no Paraguai abre oportunidade para as pessoas deixarem de usar a energia distribuída via concessionária para gerar a própria, por meio de painéis fotovoltaicos instalados sobre o telhado de suas casas, lojas, empresas e indústrias. “A gente não sabe até onde vai essa crise hídrica e os aumentos sucessivos da tarifa. As pessoas não querem ficar refém disso. Os projetos para miniusinas solares, usinas eólicas e o hidrogênio verde são o futuro, uma energia limpa e renovável que não ameaça a biodiversidade e são o presente e o futuro das matrizes energéticas”, ressalta o diretor da Epcor.

Projetos para novos parques eólicos

A Epcor desenvolve, no momento, mais 2,3 GW de projetos eólicos somente no Rio Grande do Sul e outros 1 GW no estado da Bahia. No RS, a empresa desenvolveu e estruturou dois parques eólicos: o Complexo Eólico Corredor do Senandes, com 180 MW, cuja primeira fase está operando comercialmente desde 2014, totalizando 40 aerogeradores de 2,7 MW, pertencente ao grupo NC, localizados ao sul da praia do Cassino em Rio Grande/RS. E o Complexo Eólico Povo Novo, com 52,5 MW, totalizando 25 aerogeradores de 2,1 MW, com obras em andamento, localizado no distrito do Povo Novo (Rio Grande/RS) , pertencente à CEEE-GT.

Um terceiro projeto desenvolvido e estruturado pela Epcor, o Complexo Eólico Dom Pedrito 220 MW, situado entre os municípios de Bagé e Dom Pedrito/RS, foi adquirido por um fundo de investimento. A unidade se encontra com LI emitida e em negociação de comercialização de energia no mercado livre. A Epcor também possui e está em processo de licenciamento ambiental na FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental – RS) dois Projetos Eólicos que totalizarm 1,14 GW na fronteira Oeste do RS, nos municípios de Uruguaiana  e Quaraí.

A empresa já atende mais de 2 mil clientes e vai investir R$ 10 milhões no projeto para construção da maior Usina de Energia Solar da grande Porto Alegre, localizada no bairro Lami, com 2MW de potência (suficiente para atender quase 1 mil residências) e que deverá entrar em operação até abril de 2023. A empresa também irá instalar uma Usina Solar Fotovoltaica de 180 kWp, na Quinta da Estância, em Viamão, também na região Metropolitana de Porto Alegre. Atendendo a valores e aos compromissos internacionais de sustentabilidade, a maior Fazenda de Turismo Rural Pedagógica do Brasil e a Estância das Oliveiras, agroindústria de azeites de oliva premiados internacionalmente, terão 100% de sua energia provenientes de fontes renováveis a partir deste ano. 

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