Como a produção de petróleo da Guiana poderá evoluir nos próximos anos
A produção de petróleo na Guiana poderá atingir o pico em 2028 na ausência de novas fases sancionadas, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE).
Em novo relatório, a entidade prevê que a produção no país atingirá 1,3 MMb/d (milhões de barris por dia) em 2028, diminuindo para 1,1 MMb/d em 2030.
Em abril, parceiros do principal desenvolvimento upstream da Guiana – o bloco offshore de Stabroek – anunciaram a sanção da sexta fase da área, denominada Whiptail (250 mil b/d), que está prevista para entrar em operação no final de 2027.
Whiptail juntou-se às fases quatro (Yellowtail) e cinco (Uaru), cada uma com 250.000 b/d e início de operação previsto para 2025 e 2026, respectivamente.
A produção de Stabroek atualmente vem das fases Liza 1 (150.000 b/d), Liza 2 (250.000 b/d) e Payara (220.000 b/d).
O recurso recuperável bruto descoberto do bloco atinge 11 Bboe (bilhões de barris de petróleo equivalente) e os parceiros, liderados pela operadora ExxonMobil, vislumbram potencial para até 10 FPSOs.
O Fórum Internacional de Energia apontou recentemente para o baixo custo de produção da Guiana: US$ 36/barril.
A AIE também destaca a decisão final de investimento prevista para este ano no bloco offshore 58, no vizinho Suriname, que seria o primeiro produtos de petróleo em águas profundas do país.
PERSPECTIVAS REGIONAIS
“Não esperamos um aumento significativo no curto prazo, uma vez que a capacidade está atualmente limitada pela manutenção – há muito atrasada –, melhorias operacionais modestas e sanções dos EUA. Consequentemente, mantemos a nossa estimativa de capacidade de petróleo bruto em 880 mil barris/dia durante o restante da previsão”, disse a AIE sobre a Venezuela, que é o único membro da OPEP na América Latina.
Por sua vez, o México “tem dificuldades desde a pandemia, quando a Pemex reduziu severamente os investimentos […]. Além disso, a administração solicitou que se concentrassem no rápido crescimento da produção de petróleo bruto em campos terrestres e em águas rasas, em detrimento de reservatórios de maiores recursos em águas profundas”.
A AIE prevê que o México apresente a maior queda na produção entre todos os produtores, caindo 640.000 b/d e ficando em 1,5 MMb/d.
Entretanto, com exceção da Guiana, a oferta não-OPEP será impulsionada pelos reservatórios offshore do pré-sal do Brasil e pela bacia de Neuquén, na Argentina, compensada pelas quedas projetadas na Colômbia, no Equador e no Peru devido à falta de investimentos e de projetos.
O relatório da AIE, que inclui uma visão das operações e do comércio das refinarias, está disponível na caixa Documentos, no canto superior direito desta tela.
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