Como a recém-chegada SecureLink disputa uma fatia do mercado brasileiro de telecom
A SecureLink, uma empresa brasileira recém-lançada de infraestrutura e serviços de telecomunicações, pretende assinar este ano de 40 a 50 contratos com empresas de médio a grande porte e estatais.
Lançado pelo grupo de telecomunicações B2B Lotus ICT – que, entre outros projetos, tem um contrato de R$ 20 milhões (US$ 4,1 mi) com a Petrobras –, o objetivo da SecureLink é oferecer serviços dedicados de conectividade e segurança para empresas de diversos segmentos.
“Não queremos ser um provedor com centenas de milhares de clientes. Mas um provedor de ‘butique’. Estamos mirando o tier 2 de empresas grandes”, disse à BNamericas Flavio Lang, cofundador da SecureLink.
“Ou seja, não estamos falando de grupos gigantes, que no geral já são bem atendidos por operadoras nacionais, mas de grandes empresas com atuação nacional pulverizada e que são mal atendidas, ou tem de lidar com diferentes empresas de dados, redes e internet.”
Recentemente, a SecureLink fechou um amplo contrato com um cliente, cujo nome ainda não pode ser divulgado, que possui 40 escritórios no Brasil e é atendido por 25 provedores de internet em suas áreas de atuação, segundo o executivo.
Os provedores regionais representam mais de 50% do mercado de banda larga de fibra fixa no Brasil, considerando grandes e pequenos ISPs e excluindo as operadoras locais Telefônica, Claro, TIM e Oi.
No segmento de B2B, a situação se inverte e as grandes empresas de telecomunicações dominam.
Contudo, as grandes operadoras acabam por cobrar alto por seus serviços, enquanto as regionais têm uma cobertura limitada, disse Lang. A SecureLink quer atuar neste nicho.
“A nossa tese é a de que tudo o que tinha para ser construído, coberto, em termos de rede, principalmente no segmento B2B, já foi feito. Tirando operações mais remotas de mineração, agronegócio, as empresas em geral já contam com alguma fibra passando por sua porta”, complementou Lang, que anteriormente administrou o negócio de internet fixa da TIM.
A SecureLink depende de redes de fibra neutras para oferecer seus serviços. O principal provedor de rede é a V.tal, mas a SecureLink está em negociações com três outras empresas de fibra neutras e atacadistas.
A Huawei é o principal fornecedor de equipamentos do cliente, ou CPE.
Além disso, a SecureLink possui estruturas em datacenters da Equinix e Tivit, além de sites da Telecall, segundo Lang.
Em termos de segurança de rede, o portfólio da SecureLink inclui tecnologias SD-WAN e SASE de fornecedores como Fortinet e Huawei.
PRÓXIMOS PASSOS
A SecureLink visa receita anual de cerca de R$ 100 milhões nos próximos dois anos.
A empresa colocou oito propostas no mercado e participa de diversas licitações. Segundo Lang, são 25 oportunidades mapeadas ou em execução. A SecureLink também está contratando no Brasil.
Se os planos da empresa prosperarem, um spin-off formal da Lotus ICT é uma possibilidade.
Os investimentos atuais da empresa ainda vêm da controladora e do próprio Lang. Segundo o executivo, a SecureLink está bem capitalizada para sua fase de take-up. Para o futuro, no entanto, não está descartada a entrada de um fundo de investimento.
Fundada no Brasil em 2018, a receita anual reportada da Lotus ICT atinge cerca de US$ 300 milhões. A empresa tem mais de 200 funcionários diretos, 800 indiretos, além de presença em 15 países, incluindo EUA, Reino Unido e China.
No Brasil, a empresa executou projetos de multinuvem, segurança cibernética, comunicação de última geração, automação de processos, gestão de serviços e infraestrutura para Petrobras, TIM, Usiminas, Cemig, Eletrobras, Caixa e Correios, entre outros.
O contrato com a Petrobras foi assinado no ano passado e tem validade de 48 meses. A Lotus foi a vencedora de um dos lotes do contrato. O projeto envolve a concepção e implantação de links de comutação de etiquetas multiprotocolo dedicados, interligando mais de 70 pontos operacionais da gigante petrolífera.
“Estamos em fase de delivery desse contrato. Já implementamos alguns desses circuitos dentro do cronograma com a empresa. Agora o que temos feito, temos buscado outros grandes contratos na área de governo para adequarmos o nosso posicionamento”, comentou Hélio Nobre, outro cofundador da SecureLink, à BNamericas.
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