Conselho de concessão da Costa Rica supervisionará o redesenho do corredor rodoviário

O conselho de concessões da Costa Rica supervisionará o redesenho do corredor San José-San Ramón, já que o fundo fiduciário Ruta Uno, originalmente contratado para construir e administrar a infraestrutura, está sendo encerrado.

Dahianna Marín Chacón, secretária técnica do conselho, disse que a entidade está coordenando a otimização do projeto com o Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE).

“Está sendo feita uma otimização do projeto e sou eu o responsável por isso. O ministro tomou a decisão de cancelar a concessão devido à resistência social que o projeto encontrou, e tudo será pago pelo estado”, disse ela à BNamericas, nos bastidores do evento PPP Américas 2023 do Banco Interamericano de Desenvolvimento no Panamá.

Marín acrescentou que Cal y Mayor é encarregado do redesenho, para o qual tem 12 meses.

“O [primeiro] projeto exigiu um capex de US$ 750 milhões e acreditamos que pode ser otimizado para reduzir o valor para US$ 550 milhões ou US$ 600 milhões em um esquema tradicional”, disse ela. Mas Marín acrescentou que uma concessão teria sido melhor.

“Pessoalmente não concordo [com a decisão do ministro] porque é a rota da Costa Rica mais adequada a concessão. Teria gostado de fazer um regime híbrido com contribuições do Estado e entidades privadas”, disse.

O BCIE fornecerá US$ 500 milhões a US$ 550 milhões. As obras incluem a ampliação e modernização das rodovias General Cañas e Bernardo Soto, conhecidas como corredor viário San José-San Ramón.

O projeto anterior envolvia:

– Trecho 1 Sabana-Circunvalación de 1,6 km, a ser ampliado para três vias em cada sentido;

– Trecho 2 Circunvalación-Aeroporto de 12,6 km, a ser ampliado para quatro faixas em cada sentido;

– Trecho 3 Aeroporto-San Antonio del Tejar de 5,2 km, a ser ampliado para três pistas em cada sentido;

– Melhorias como novas interseções, baias de ônibus e pontes ao longo de 34,8 km do trecho 4 San Antonio del Tejar-San Ramón.