México
Press Release

Consumidor na vanguarda, transparência e separação entre o técnico e o político, elementos para fortalecer o mercado atacadista mexicano de energia elétrica

Bnamericas

O conteúdo deste comunicado foi traduzido usando um software de tradução automática.  


Comunicado da Confederação Patronal da República Mexicana (Coarmex)

  • É urgente aumentar os investimentos para alcançar maior eficiência, afirmam especialistas em painel do Fórum “Luz limpa para todos os mexicanos”, organizado pela Coparmex.
  • É essencial retomar o diálogo e os pontos comuns para atrair capital.

Especialistas participantes do fórum “Luz Limpa para todos os Mexicanos” organizado pela Confederação Patronal da República Mexicana (Coparmex) discutiram como fortalecer o Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MEM), a partir da redução da Demanda Máxima exigida, a publicação de Manuais sobre Serviços Relacionados e Mercado Avançado de Tempo, bem como a importância da reativação dos Conselhos Consultivos do Centro Nacional de Controle Energético (CENACE).

Nas suas dissertações, Casiopea Ramírez, especialista em regulação do mercado elétrico e alterações climáticas; Gonzalo Monroy, diretor geral do GMEC; Francisco Con Garza, presidente da Associação de Comerciantes de Energia, AC, e Luis Sánchez Stone, presidente da Comissão de Energia do Centro Empresarial Coparmex de Puebla, concordaram em pontos fundamentais como que o setor elétrico exige maior transparência e está orientado para os consumidores.

Durante a abordagem à Redução da Procura Máxima Requerida para permitir maiores opções para as Pequenas e Médias Empresas (PME) participarem no MEM, foi dito que isto é necessário para que o mercado continue a liberalizar-se.

Ressaltaram que isso deve ser feito de forma gradual e considerar dois aspectos como: a migração obrigatória, com ofertas atrativas para que seja um sucesso e que a distribuidora e a transportadora invistam em redes e equipamentos de medição, um ônus que, até agora, tem Usuários. Além de enfrentar desafios específicos como o tempo na realização de procedimentos e o aumento do investimento em redes que não era feito há mais de 10 anos.

Quanto à importância da publicação do Manual de Serviços Relacionados em conjunto com as Instruções de Despacho e o Acordo de Recursos de Demanda Controlável, consideraram necessário "continuar pressionando por uma verdadeira descentralização" com o objetivo de ter uma empresa de transmissão mexicana, que garanta transparência na os processos, além da independência do CENACE. Resolveram que os manuais são essenciais, principalmente no processo para a segunda etapa do mercado que estava planejada e que está significativamente atrasada.

Quanto ao manual do Mercado Avançado em Tempo e otimização do Mercado em Tempo Real para publicação de preços horários, afirmaram que não ter preços de mercado em tempo real dificulta a cobertura do risco que existe entre os preços que determinam um dia antes e aquele que realmente está marcado; dificilmente é um risco

mitigável. Acrescentaram que, para fazer as estimativas, é necessário investimento em tecnologia e mudanças no funcionamento do mercado, tarefa que está pendente desde 2018.

Ressaltaram que o CENACE precisa investir em tecnologia e tempo para adaptar seus sistemas e assim contribuir com a transparência para dar sinais positivos aos investidores. Esta, garantiram, é uma tarefa que requer atenção imediata para que o sistema funcione como foi concebido e possibilite todas as possibilidades para quem dele participa. Não descartaram que, nesse sentido, “há uma vontade genuína de não avançar na transparência”.

De acordo com a agenda, o último conteúdo abordado pelos especialistas foi a importância da reativação dos Conselhos Consultivos do CENACE, ponto em que, segundo eles, é necessária a participação de todos os atores (associações, academia, consumidores e participantes do mercado).

Argumentaram que é fundamental que haja profissionalização e independência das instituições e lembraram que hoje no CENACE o Conselho de Administração conta com a participação do Ministério das Finanças e do Ministério da Energia, que não representa a indústria.

Destacaram que o sector eléctrico está fechado a vozes e opiniões, pelo que sublinharam a importância de uma mudança e admitiram que outras vozes são valiosas na discussão, pelo que é essencial que haja diálogo para beneficiar o país e incentivar o nearshoring.

Diante da renovação do Governo do México, os painelistas levantaram a necessidade de implementar uma estratégia agressiva de descarbonização no setor elétrico, apostar na concorrência e maior inclusão, retomar o diálogo e os pontos comuns para buscar atrair capital e ter um país competitivo e plural; além da importância da confiança e do reconhecimento entre as partes do mercado e de colocar o consumidor na vanguarda de todas as ações.

Concluindo, o fortalecimento do MEM tem que passar por conseguir um despacho flexível, maior transparência, regulação mais eficiente e redução progressiva dos limiares para permitir a participação de mais utilizadores, além de uma verdadeira transparência e separação dos elementos técnicos políticos.

O conteúdo do sétimo painel está disponível nas redes sociais oficiais da Coparmex no Facebook e no YouTube. O painel número oito “Fortalecimento das organizações CRE e CENACE” acontecerá na sexta-feira, 1º de setembro, às 10h, e será transmitido por esses mesmos canais.

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