Copel perto de privatização

A Copel, holding brasileira de energia elétrica, planeja realizar uma oferta pública de ações em outubro, disse o diretor de novos negócios da empresa, Cássio Santana, em um webcast para investidores na quinta-feira (11).

Por meio desse processo, a estatal paranaense se tornará uma sociedade anônima, com capital pulverizado e sem acionista controlador.

A operação também é necessária para que a empresa garanta a renovação das concessões das hidrelétricas Foz do Areia, Segredo (foto) e Salto, além do pagamento de R$ 3,7 bilhões ao governo federal.

Santana destacou que o projeto de privatização é onde a Copel concentrará seus esforços financeiros e que a empresa não pretende participar das licitações de transmissão de energia deste ano.

“Estamos estudando os lotes que serão ofertados em 2024”, disse.

INVESTIMENTOS

No primeiro trimestre, a Copel investiu R$ 546 milhões, ou cerca de 25% do capex total previsto para 2023.

A maior parte do capex planejado para este ano (1,88 bilhão de reais) irá para as operações de distribuição de energia, seguidas por geração e transmissão (275 milhões de reais).

RESULTADO FINANCEIRO

A Copel registrou lucro líquido de R$ 636 milhões no primeiro trimestre, queda de 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A receita líquida no primeiro trimestre de 2023 foi de R$ 5,5 bilhões, uma queda de 1% em relação ao primeiro trimestre de 2022.