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Costa Rica abre licitação para selecionar provedores de 5G

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Costa Rica abre licitação para selecionar provedores de 5G

O Instituto Costarriquenho de Eletricidade (ICE) abriu uma chamada para contratar provedores para a rede sem fio 5G que a unidade de telecomunicações da empresa implantará no próximo ano, bem como para a evolução de sua rede 4G LTE.

Todo o processo, desde a seleção até a concessão dos contratos, deve durar cerca de quatro meses, segundo a empresa.

Os contratos assinados serão baseados em um modelo de entrega sob demanda.

“O objetivo é adquirir bens e serviços que permitam a implementação de uma rede 5G, além do desenvolvimento e evolução de redes LTE, com os seus elementos de radiofrequência, núcleo móvel 5G, roteadores para interconexões e adaptações de infraestrutura móvel, sistema de gerenciamento, serviços civis e eletromecânicos, treinamento, operação e manutenção”, afirmou o ICE em comunicado.

A licitação para as redes móveis do ICE já era aguardada pelo mercado há algum tempo.

A Huawei e a Nokia foram selecionadas como provedores de 5G FWA (serviços fixos sem fio) para a Racsa, subsidiária do ICE. Essas redes serão utilizadas, principalmente, para projetos corporativos e industriais, ou redes privadas.

O ICE adjudicou contratos relacionados de redes privadas para Consorcio Datasys Group Vinet (representante da Nokia), Sonda CR-CL, Sistemas de Computación Conzultek de Centroamérica e One Way Technologies (representante da Huawei).

A Racsa iniciou a implementação do 5G FWA nesta semana, anunciou o ICE.

Os primeiros serviços 5G estão previstos para começar em fevereiro de 2024, inicialmente na grande área metropolitana (GAM) da capital San José e, em seguida, nas sete províncias do país.

A Costa Rica ainda não realizou um leilão 5G para conceder licenças de espectro a operadores privados.

Os termos do leilão propostos pelo governo foram criticados por vetarem fornecedores chineses, alegando questões de segurança de rede.

De acordo com as regras, a elegibilidade depende da ratificação da Convenção de Budapeste, excluindo efetivamente as empresas chinesas.

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