Crescem os custos de mineração de cobre no Chile, com queda na produção

Os custos caixa da mineração chilena de cobre saltaram de US$ 0,133/lb no terceiro trimestre de 2021 para US$ 0,168/lb no período homólogo de 2022 em 19 das 22 operações locais, representando 93,9% da produção doméstica da mina.

Os maiores aumentos foram vistos em operações menores, de acordo com um estudo da Comissão Chilena do Cobre (Cochilco).

Apenas três registraram redução de custos.

Entre os principais fatores estão os aumentos de 85% no preço do diesel, 10% na eletricidade e 36% no frete concentrado. O maior aumento, de 142%, foi no ácido sulfúrico, devido à guerra entre a Ucrânia e a Rússia e a consequente paralisação do refino de petróleo, bem como às dificuldades operacionais das fundições chinesas, segundo a Cochilco. Em 2022, o preço desse material-chave para as operações hidrometalúrgicas ficou, em média, entre US$ 220 e 225 por tonelada.

A queda na produção foi registrada em 252 mil toneladas em setembro, para 3,6 milhões de toneladas. A maior contração, de 11%, foi observada em Collahuasi, controlada por Anglo American e Glencore, onde passou de 480 para 428 mil toneladas.

Na divisão El Teniente da Codelco, foi registrada uma queda de 7,5%, para 291 mil toneladas, e em Chuquicamata a baixa foi de 5,1%, para 200 mil toneladas.

Los Pelambres, da Antofagasta Minerals, sofreu uma queda de 4,9% no período analisado pela Cochilco, para 193 mil toneladas.

Acesse o relatório completo da Cochilco aqui (em espanhol).

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