Data Insights: a carteira de projetos de GNL de US$ 52 bilhões na América Latina

Desenvolvedores de energia na América Latina e no Caribe delinearam planos para investir mais de US$ 52 bilhões em projetos de regaseificação e liquefação de GNL.

Cerca de 18 projetos avaliados em US$ 34,4 bilhões estão em estágio inicial de obras, enquanto outros seis totalizando US$ 18 bilhões estão em construção, de acordo com dados da BNamericas.

Outros 12 empreendimentos com investimento de capital realizado de US$ 8,1 bilhões estão em operação.

O Brasil tem o maior número de projetos (14), seguido por México (10), Colômbia (3) e Argentina (3).

Os principais desenvolvedores incluem a norte-americana New Fortress Energy e a brasileira Celba, com dois projetos cada.

Espera-se que quatro projetos avancem para outra fase até o final deste ano, enquanto outros três devem avançar em 2025.

O maior projeto está destinado à Guiana, onde um consórcio composto por Fulcrum LNG, Baker Hughes e McDermott está conduzindo estudos iniciais de design e engenharia para instalações de processamento de gás, incluindo um componente de liquefação. O capex geral foi estimado em US$ 15 bilhões.

O segundo maior desenvolvimento em termos de despesas de capital é o terminal Saguaro Energía, da Mexico Pacific Limited, destinado ao estado de Sonora, no México, com um custo esperado de US$ 14 bilhões.

Em seguida, vem a planta de liquefação Bahia Blanca, da YPF, estimada em US$ 10 bilhões e localizada na Argentina; e o terminal de exportação GNL Amigo, de US$ 3,4 bilhões, planejado para o México.

O maior projeto de regaseificação no banco de dados da BNamericas é a unidade de importação de US$ 1,02 bilhão proposta para o porto de Macaé, no Rio de Janeiro.

O próximo é o terminal de GNL do Pacífico, na Colômbia, estimado em US$ 1 bilhão, e o projeto de geração de energia elétrica Portocem, de US$ 940 milhões, localizado no Ceará.