De olho na Argentina: financiamento do gasoduto Vaca Muerta, aumento do preço do gás, hidrogênio, contas de títulos de carbono

A empresa estatal de energia Energía Argentina, responsável pelas obras de expansão da infraestrutura nacional de transporte de gás, assinou um contrato para estabelecer um financiamento para o megaprojeto do gasoduto Vaca Muerta.

O contrato foi assinado com o Banco de Investimentos e Comércio Exterior (Bice).

O fundo fiduciário, conhecido como Fondesgas, administrará os recursos financeiros que serão utilizados para a construção do duto central e projetos de infraestrutura de gás associados. A Energía Argentina é fiadora.

A primeira fase do megaprojeto, atualmente em fase de licitação, deverá ser custeada com recursos públicos. O preço do trabalho da primeira fase é de cerca de US$ 1,57 bilhão, disse o governo no ano passado.

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O departamento federal de energia da Argentina elaborou uma resolução instruindo o regulador de gás natural Enargas a elaborar e implementar novas tabelas de preços de gás canalizado residencial, informou o jornal local Cronista.

As contas dos usuários finais podem subir cerca de 20% a partir de 1º de junho, disse.

A resolução – que não faz menção à segmentação de subsídios – ainda não foi publicada e pode ser ajustada. A segmentação de subsídios faz parte dos esforços do Ministério da Economia para reduzir o déficit fiscal do governo.

As contas de gás residencial subiram cerca de 20% em março.

O governo subsidia uma grande parte do elemento produção de gás das contas finais.

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A inflação anual na Argentina estava em 58% em abril, segundo dados da agência de estatísticas Indec.

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Os legisladores da província ensolarada de Jujuy debateram a promoção do hidrogênio verde e as contas de títulos de carbono.

As comissões legislativas provinciais, com representantes do setor privado, reuniram-se para colocar em destaque o projeto de lei apresentado pelo poder executivo.

Os objetivos respectivos são estabelecer a produção local de hidrogênio verde e seus derivados, e desenvolver uma estrutura provincial para títulos de carbono, para estimular projetos e emissões associados.

Jujuy busca entrar na corrida do hidrogênio verde, com uma instalação, em fase de estudos, alimentada por uma usina solar térmica de 200 MW.

A província abriga o parque solar Caucharí de 315 MW e busca ampliar a capacidade instalada de energias renováveis.

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