Chile
Press Release

Desafios e perspectivas para a recuperação econômica no Chile: de volta às bases

Bnamericas

O conteúdo abaixo foi traduzido automaticamente.


Por LarraínVial Asset Management
Julho de 2024

No W Hotel de Las Condes, no dia 10 de julho, foi realizado o XX Seminário LarrainVial Asset Management: Retornando ao caminho do crescimento, espaço onde especialistas e acadêmicos de diversas áreas focaram na estagnação econômica vivida no Chile, por meio de um painel realizado formado por Sergio Urzúa, economista pela Universidade do Chile e doutor em Economia pela Universidade de Chicago; María Olivia Recart, economista pela Universidade de Concepción e mestre em Economia pela Universidade de Georgetown; Cristián Warnken, diretor do País Humanista da Universidade de San Sebastián, professor de literatura, escritor e comunicador. Por sua vez, Ladislao Larraín, gerente geral da LarrainVial Asset Management e sócio da LarrainVial, proferiu as palavras no início do evento, enquanto José Manuel Silva, Diretor de Investimentos da LarrainVial Asset Management, moderou.

Para explicar a actual estagnação económica no país, os três oradores concordaram na necessidade de implementar reformas estruturais que fortaleçam as instituições, melhorem a governação e promovam um ambiente económico mais estável e previsível. Sergio Urzúa, economista da Universidade do Chile, começou por destacar que, entre 1989 e 2013, o Chile conheceu um crescimento económico notável, levando o país a um nível de desenvolvimento sem precedentes na região. Durante este período, a renda per capita experimentou um salto significativo, posicionando o Chile como um modelo de sucesso na América Latina. “Desde 2013, temos assistido a um abrandamento preocupante e agora enfrentamos o desafio de recuperar esse dinamismo”, afirmou.

No entanto, segundo Urzúa, desde 2013, a tendência positiva do crescimento económico mostrou uma desaceleração considerável devido à deterioração institucional, problemas de governação e crises internacionais. A falta de crescimento sustentado e os actuais problemas estruturais, segundo o especialista, representam um desafio significativo para o futuro desenvolvimento económico do Chile. Isto reflecte-se no quotidiano dos cidadãos, com uma diminuição do rendimento real da população entre os 25-35 anos com ensino superior, se compararmos os números de 2006 a 2022, obrigando a maioria a viver com os pais devido a precariedade económica.

Uma comparação com países como a Coreia do Sul, a Irlanda e Singapura, que conseguiram desenvolver-se num período semelhante, destaca as oportunidades perdidas pelo Chile. “Para reverter essa tendência é preciso começar a agir, traçando metas. Antes no Chile eles traçavam metas. Atualmente, estes não existem”, assegurou.

María Olivia Recart, economista da Universidade de Concepción, destacou a necessidade de enfrentar a estagnação económica e aproveitar as oportunidades de crescimento sustentável. “Temos um PIB potencial muito inferior ao que deveríamos ter. Nosso crescimento não é o que queremos. “Queremos ser um país igual, mas não sabemos como chegar lá”, disse ele.

Segundo Recart, a falta de investimento, devido às rígidas leis de licenciamento e ao sistema de avaliação ambiental, é um grande obstáculo. “O investimento está parado no nosso país porque não temos as licenças necessárias. Desbloquear estas leis é necessário, mas não suficiente para voltarmos a crescer”, disse. Além disso, destacou a disparidade na participação das mulheres no trabalho, argumentando que um aumento de 10% na participação feminina poderia aumentar o PIB em 11%. “As trajetórias laborais das mulheres são muito afetadas pelo primeiro filho, traduzindo-se na necessidade de políticas públicas que facilitem a conciliação trabalho-família”.

Para o palestrante, a educação é outro ponto chave, com destaque para os resultados do relatório PISA 2022, que mostram que 33% da população chilena não possui competências mínimas em leitura, matemática e ciências.

Por sua vez, Cristián Warnken, diretor do País Humanista da Universidade de San Sebastián, refletiu sobre os desafios políticos e sociais que o Chile enfrenta, recordando acontecimentos importantes e figuras influentes. Citando Dante Alighieri, ele contextualizou o sentimento de perda que o Chile viveu nos últimos anos. O especialista garantiu que ambos os sectores políticos, direita e esquerda, já tinham perdido o rumo antes do surto social, contribuindo para uma crise política e social.

Neste contexto, destacou a importância de encontrar uma figura inspiradora, exemplificando Andrés Bello, para regressar às nossas raízes, que possa guiar o país para uma nova etapa de crescimento e estabilidade. “Temos um instinto para a noção de ordem que está no senso comum popular e que nos salvou por enquanto. Mas precisamos nos recuperar intelectualmente e nos reconectar com essa ordem”, comentou.

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