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Destaque: o cronograma de consultas sobre o roteiro de descarbonização do Chile

Bnamericas

Nos próximos meses, a descarbonização do setor de energia elétrica do Chile ficará sob os holofotes dos stakeholders no processo de elaboração de um documento que descreve o que é necessário para atingir as metas.

O trabalho de diálogo começou na semana passada e deve terminar em abril de 2024, com uma sessão de encerramento.

O objetivo do processo, de acordo com uma apresentação do Ministério da Energia, é a “construção de um roteiro para a descarbonização com foco em 2030, através de trabalho técnico e diálogo estratégico entre os principais atores (sociedade civil, academia e indústria), abordando as condições necessárias para uma descarbonização acelerada e a redução progressiva das emissões locais e mais amplas do setor elétrico”.

O setor energético do Chile está trabalhando para desativar sua frota de 5,5 GW de centrais elétricas a carvão até 2040, o mais tardar, o que exigirá investimentos multibilionários em geração, infraestrutura de rede, tecnologia e sistemas de armazenamento de energia para substituir a capacidade e ajudar a garantir a estabilidade e confiabilidade do sistema. O setor tem recebido apelos para que antecipe o prazo voluntário. A desativação das plantas já está em andamento.

O principal objetivo do processo de diálogo é chegar a um consenso em três áreas principais, trabalho que será apoiado pelo BID. O multilateral atuará como secretário técnico.

A lei de mudanças climáticas do país estabelece uma meta de alcançar a neutralidade de carbono e um sistema elétrico livre de emissões até 2050. Entretanto, a política energética nacional estabelece as metas de gerar pelo menos 80% de energia a partir de fontes renováveis e instalar 2 GW de capacidade de armazenamento de energia até 2030.

Modernização da rede e habilitação de infraestrutura

A discussão será centrada em três áreas: transmissão, mercado atacadista de energia e operação da rede. Os tópicos incluem sinais de localização, sinais de investimento em armazenamento de energia, automação, acesso aberto e cobertura de riscos.

Cinco sessões serão realizadas entre setembro e novembro.

Reconversão de usinas termelétricas

A discussão terá quatro áreas de foco: condições e objetivos necessários, opções de reconversão, combustíveis de transição e segurança do abastecimento.

Quatro sessões serão realizadas de novembro a janeiro.

Uma transição energética justa

A discussão se concentrará nas áreas de planejamento territorial, normas sociais e ambientais e benefícios compartilhados.

Três sessões serão realizadas em março.

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