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Empresas brasileiras de torres enfrentam desaceleração nos pedidos de novas estruturas

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Empresas brasileiras de torres enfrentam desaceleração nos pedidos de novas estruturas

As empresas brasileiras de infraestrutura de telecomunicações deverão terminar o ano com menor demanda por nova infraestrutura móvel em comparação com o ano passado, em parte devido ao retorno das faixas de 700 MHz pela Winity Telecom, e também como efeito da consolidação das torres Oi.

Esta é a previsão de Luciano Stuz, presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel). Os principais players deste mercado no Brasil são American Tower, Highline, SBA , IHS e QMC Telecom, que respondem por quase 70% da infraestrutura instalada.

A contínua densificação das redes 5G, que depende principalmente das torres existentes para implantar antenas celulares, em vez de construir torres em locais sem cobertura, também ajuda a explicar a desaceleração.

“Ao longo desse ano, estamos vendo um certo congelamento. Estamos vendo muito pouco contrato sendo colocado na rua. Só estamos vendo contrato referente às obrigações de cobertura”, disse Stutz à BNamericas, referindo-se à cobertura obrigatória vinculada ao leilão de espectro 5G.

Para 2025, o mercado segue em “stand-by” com relação ao que acontece com as frequências devolvidas pela Winity, bem como aos investimentos em infraestruturas a elas associados.

Stuz, contudo, espera uma queda em novos investimentos no próximo ano.

Considerando apenas os investimentos obrigatórios relacionados com o 5G – o “ciclo 5G” – o executivo informou que, no geral, mantém-se a previsão de cerca de R$ 6 bilhões (US$ 1,1 bi) em implantação de infraestrutura para o período de 2022 a 2025.

LICENÇAS

Como pontos positivos, o executivo destaca a atualização da legislação municipal para instalação de antenas nas capitais e grandes cidades brasileiras.

Na visão de Stutz, esse movimento permitiu que grandes operadoras instalassem mais antenas para 5G do que o exigido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) dentro da expansão gradual da rede.

Novos dados coletados pela Abrintel indicam que 705 cidades brasileiras contam atualmente com novas regras de antenas flexíveis, abrangendo 52% da população brasileira.

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