Envelhecimento de hidrelétricas da América do Sul pode gerar oportunidades

De acordo com um recente relatório, mais da metade do parque hidrelétrico da América do Sul tem mais de 30 anos, oferecendo uma oportunidade de modernização desses ativos.

Em sua previsão para 2024, a Associação Internacional de Hidreletricidade (IHA) destaca que a reforma de tais usinas, que fornecem quase metade da eletricidade do continente, não apenas aumentaria a capacidade, mas também reforçaria sua resiliência climática.

A IHA aponta para o aumento da volatilidade global da água e que, no caso da América do Sul, existe potencial para uma produção reduzida devido aos níveis mais baixos, além disso, houve uma queda no investimento direto estrangeiro na sub-região.

“Esta queda [de investimento] reflete uma combinação de fatores, incluindo o receio dos investidores devido a preocupações ambientais e sociais associadas a iniciativas de hidrelétricas em grande escala. Além disso, os quadros regulatórios precisam inovar para lidar com os crescentes desafios causados pelas mudanças climáticas, como padrões de chuvas variáveis e secas prolongadas”, disse a Associação.

Na América Central, a pesquisa não prevê projetos hidrelétricos convencionais greenfield, com foco na reforma e modernização, sendo esta última também esperada no México.

O relatório da IHA está disponível aqui (em inglês).

A equipe de perfis de projetos da BNamericas está acompanhando mais de 170 projetos hidrelétricos ativos em fase inicial de desenvolvimento e construção. Além disso, os perfis incluem mais de 120 projetos em operação.

Fonte: IHA