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Equador de olho no potencial das hidrelétricas reversíveis

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Equador de olho no potencial das hidrelétricas reversíveis

Os trabalhos para determinar a viabilidade da instalação de hidrelétricas reversíveis no Equador devem começar neste trimestre.

Em um processo de contratação direta, a estatal de energia Celec convidou Lombardi Andina a apresentar neste mês uma proposta para um contrato de 90 dias para a realização de um estudo conceitual para implantação do projeto do complexo hidrelétrico Paute Integral.

O projeto Paute Integral abrange as províncias de Azuay, Cañar e Morona Santiago e é composto pelas usinas Mazar (170 MW), Molino (1,1 GW, foto) e Sopladora, que utilizam água da bacia do rio Paute. O complexo também abrigaria a usina Cardenillo, de 596 MW.

Molino é a segunda maior hidrelétrica do país, atrás de Coca Codo Sinclair (1,5 GW).

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“Nos últimos anos, apesar do grande potencial hidrelétrico instalado nos referidos projetos, a produção é afetada pela redução da vazão e pela falta de reservatórios que permitam a regulação adequada do regime natural dos rios”, segundo a Celec.

“Para atender à demanda energética nacional, é preciso se aventurar em novas alternativas para aumentar a geração [da Celec], então, ideias como centrais de bombeamento ou usinas reversíveis, que foram lançadas em outros países, são opções reais que devemos levar em consideração para o futuro”, acrescentou a operadora estatal.

A rede elétrica do Equador está sob pressão por conta do início da estação seca, de interrupções não planejadas das centrais e de manutenções programadas em meio a um aumento da demanda após a pandemia. Isso levou a um maior uso da geração termelétrica e a um aumento nas importações da Colômbia, que enfrenta seu próprio déficit de abastecimento.

Em uma atualização, a Celec informou que colocou 383 MW de volta em operação este mês.

Fonte: Cenace

TOACHI PILATÓN

A Celec anunciou ainda que, por meio da Hidrotoapi, foi assinado um contrato de US$ 17,8 milhões e prazo de 12 meses com o corpo de engenheiros do Exército para a conclusão das obras civis e complementares da hidrelétrica Toachi Pilatón, de 254 MW.

A usina Sarapullo, de 49 MW, que faz parte do projeto, está em operação desde março. Já a usina Alluriquín, de 204 MW, está em fase de conclusão. Toachi inclui uma unidade de 1,4 MW que utilizará o fluxo de descarga.

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