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Exportações de gás da Argentina tiveram alta de dois dígitos em agosto

Bnamericas
Exportações de gás da Argentina tiveram alta de dois dígitos em agosto

As exportações de gás da Argentina aumentaram 30% em agosto em relação ao ano anterior, de acordo com dados do regulador Enargas.

O país produziu 4,90 MMm³/d (milhões de metros cúbicos por dia), com o Chile respondendo por 4,59 MMm³/d, um aumento de 34%. 

Por sua vez, do total enviado para o Chile, 4,06 MMm³/d de gás foram despachados pelo gasoduto GasAndes, que conecta a bacia de Neuquén à capital chilena, Santiago.

O Uruguai foi responsável por 310.000 m³/d, queda de 4%, e o transporte foi feito pela ligação Cruz del Sur.

Nenhuma exportação para o Brasil foi registrada. Empresas argentinas apresentaram seis pedidos de autorização para enviar gás ao Brasil por meio da infraestrutura boliviana, quatro envolvendo a produção da bacia de Neuquén. Os dois outros pedidos correspondem a gás da bacia Noroeste, que fica ao norte de Neuquén, e da bacia Austral, ao sul da jurisdição.

Um projeto – inversão do fluxo do gasoduto Gasoducto Norte – para permitir o transporte de gás de Neuquén para o norte e para a fronteira entre a Argentina e a Bolívia está em andamento e deve ser concluído neste semestre.

Em junho, a empresa estatal boliviana de hidrocarbonetos YPFB anunciou que sua rede de gás estava pronta para enviar até 3 MMm³/d de gás argentino para o Brasil. Engenheiros estavam trabalhando para aumentar a capacidade para mais de 10 MMm³/d no médio prazo, segundo a YPFB.

Somados, os pedidos de exportação para o Brasil apresentados na Argentina correspondem a, no máximo, 6,3 MMm³/d.

No mês passado, o governo argentino autorizou a exportação de “volumes adicionais” de gás natural e o estabelecimento, pela primeira vez em 20 anos, de contratos de exportação com duração de quatro anos. O objetivo é impulsionar a receita em moeda estrangeira e os cofres do estado, segundo o Ministério da Economia.

Em 2023, a administração do então presidente Alberto Fernández relatou que, em 2024, os produtores de gás seriam capazes de exportar até 9 MMm³/d para o Chile em uma base firme.

A regulamentação complementar para a implementação da lei de reforma econômica do governo, conhecida como Lei de Bases, ainda não foi promulgada. A lei facilita o controle do estado sobre as exportações de hidrocarbonetos, embora alguns poderes possam ser concedidos, dada a importância estratégica do gás para o país e o pico de demanda registrado no inverno.

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