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Finanças da Codelco melhoram no 1º semestre, apesar de queda na produção

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Finanças da Codelco melhoram no 1º semestre, apesar de queda na produção

Apesar de ter diminuído a sua produção de cobre no primeiro semestre, a estatal chilena Codelco melhorou as suas finanças e continua firme com os seus projetos, com a esperança de adicionar cerca de 380 mil toneladas ao seu volume atual nos próximos cinco anos.

A produção das minas 100% sob propriedade da Codelco atingiu 579.785 toneladas no primeiro semestre, o que representa uma redução interanual de 8,4%. Considerando a participação de 20% da empresa na Anglo American Sur e 40% na El Abra, o volume atingiu 628 mil toneladas, uma queda de 8,2%.

No entanto, o preço alto do cobre, os custos operacionais mais baixos e a gestão bem sucedida permitiram-lhe melhorar a sua situação financeira. O lucro bruto aumentou 36%, para US$ 2,08 bilhões, o Ebitda cresceu 63%, para US$ 2,9 bilhões, e os lucros aumentaram 301%, para US$ 282 milhões, segundo um comunicado.

As vendas de molibdênio, outros subprodutos e serviços caíram, no entanto.

“Os bons resultados nos incentivam a manter o esforço. Fortalecemos os planos de monitoramento das operações e estamos trabalhando para que a produção comece a crescer a partir do segundo semestre, subindo progressivamente para 1,7 milhão de toneladas [Mt] em 2030”, disse em comunicado o CEO da empresa, Rubén Alvarado.

No ano passado, a Codelco registrou 1,32 Mt em minas próprias, e 1,42 Mt somando a produção da Anglo American Sur e El Abra.

PROJETOS ESTRUTURAIS

Uma melhor gestão permitiu que o concentrador de Andina aumentasse a taxa de processamento de 66 mil para 80 mil t/d no primeiro semestre, com a mina subterrânea de Chuquicamata passando de 46 mil para 53 mil t/d.

Atualmente, a segunda linha de britagem do projeto Traspaso Andina, que começou a operar em abril e substituiu o sistema de britagem primária e transporte de minério devido à mudança na orientação da cava, permanece em fase de escalonamento.

O progresso da primeira fase da infraestrutura de nível 1 da operação subterrânea de Chuquicamata atingiu 61,6%. O trabalho continua para converter a mina a céu aberto em uma operação subterrânea.

O nível da mina Andesita, que faz parte dos planos de aprofundamento da jazida El Teniente, registrou um avanço de 49,5%, ante 75% para Andes Norte. A produção começará em outubro e dezembro, respectivamente.

Já Rajo Inca, que permitirá que a divisão Salvador continue em operação com a extração a céu aberto dos recursos remanescentes da jazida Indio Muerto, tem avanço de 82,5% e prepara o início das operações de seu concentrador para setembro.

A usina de dessalinização que a Codelco está construindo na região de Antofagasta para abastecer suas operações no norte do país a partir de 2026 registra avanço de 44,1%. A primeira fase terá capacidade de 840 l/s (litros por segundo).

MENOS CUSTOS E MENOR PRODUÇÃO

Os custos mais baixos se devem, em grande parte, a uma taxa de câmbio favorável e a preços mais baixos de fatores de produção, como eletricidade e combustíveis.

A menor produção foi explicada pelos seguintes motivos:

  • Paralisação de caminhões em Radomiro Tomic, entre março e junho, em decorrência de acidente fatal.
  • Menores contribuições da mina subterrânea El Teniente, após rompimento de rocha em 2023.
  • Aproveitamento de estoque e menor teor de minério na mina Ministério Hales.
  • Chuvas intensas em maio e junho na região centro-sul do país.
  • Atraso na entrada em operação de Rajo Inca, inicialmente prevista para 2023.

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