Financiamento para startups brasileiras seca entre janeiro e julho

As startups brasileiras levantaram US$ 842 milhões em 253 rodadas de financiamento de janeiro a julho, uma queda de 73,3% em comparação com os US$ 3,15 bilhões registrados nos mesmos sete meses do ano passado, de acordo com um novo relatório da plataforma local de inovação e hub de startups Distrito.

Somente em julho, foram arrecadados apenas US$ 68,4 milhões, ante US$ 374 milhões em julho de 2022. A Distrito mapeou 32 rodadas de financiamento no mês, menos da metade das 69 realizadas em julho do ano passado. Na comparação com junho, porém, foram apenas quatro a menos, com as fintechs liderando os negócios em número e as greentechs no valor arrecadado.

“Embora o cenário continue desafiador para as startups, percebemos alguns sinais positivos, como o número de rodadas, que se mantém quase estável ao longo dos meses de 2023”, afirmou Gustavo Gierun, fundador e CEO da Distrito.

“Isso mostra que os investidores continuam em busca de boas oportunidades. A retomada desse mercado ainda depende de um alívio monetário global, uma vez que as taxas elevadas de juros diminuem o apetite por risco, sobretudo no late stage”, acrescentou.

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A healthtech brasileira Fiibo levantou R$ 17,5 milhões (US$ 3,6 mis) em uma rodada liderada pelo Headline, um fundo criado a partir da fusão da XP Asset com a Headline Global.

A rodada contou com a participação da VOX Capital, responsável pela gestão do fundo de capital de risco corporativo (CVC) Arava, que pertence ao Hospital  Albert Einstein.

Os recursos serão usados para aprimoramento do produto e expansão comercial.

No ano passado, a Fiibo recebeu um investimento inicial de R$ 11 milhões da Alvarez & Marsal (A&M), da empresa de tecnologia Oowlish e da XMartins Participações.

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A chilena healthtech Medismart, fornecedora digital de telemedicina, prescrições, exames e vendas de medicamentos, fundiu-se com a TeleDoc para expandir seu serviço digital de saúde na Colômbia e no México.

O anúncio faz parte de um plano estratégico para complementar o portfólio de produtos e serviços, que incluiu a aquisição do controle acionário do mercado farmacêutico Farmazon em dezembro de 2022.

A empresa resultante da fusão manterá a marca Medismart, enquanto dois diretores da TeleDoc passarão a fazer parte do conselho. Com presença no Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e México, a Medistmart afirma atender mais de 4 milhões de usuários por meio de mais de 2 mil consultas de telemedicina todos os dias.

A empresa planeja lançar operações na América Central este mês, enquanto também trabalha em novos produtos e serviços com IA generativa.

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A MSW Capital liderou um investimento de R$ 10 milhões na empresa brasileira de drones Speedbird Aero.

O aporte foi feito por meio do MSW MultiCorp2, fundo que tem Embraer, BB Seguros, Baterias Moura e Age-Rio como investidores.

A Speedbird Aero foi fundada em 2018 e é considerada a maior empresa de logística aérea não tripulada do Brasil A startup afirma ter acumulado mais de 10 mil horas de voo em áreas urbanas.

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A Nu México, subsidiária do banco digital brasileiro Nubank, anunciou a abertura de um novo escritório na Cidade do México.

A unidade de 5 mil m² está localizada no distrito de Polanco e tem capacidade para receber os mais de 1,2 mil funcionários do Nu México em formato híbrido, segundo a empresa.

Lançado há cinco anos, o Nu México tinha 3,2 milhões de usuários no final do segundo trimestre de 2023, um aumento de 52% em comparação com o mesmo período de 2022. No Brasil, o Nubank ultrapassou o Banco do Brasil como a quarta maior instituição financeira do país em termos de número de clientes, entre janeiro e março.

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O grupo francês de vouchers e benefícios Sodexo recebeu autorização da Comissão Nacional Bancária e de Valores do México (CNBV) para operar como uma fintech e se tornar uma instituição de fundos de pagamento eletrônico (IFPE).

A Sodexo tornou-se a quarta empresa de vouchers a obter esta autorização no México, depois de Edenred, Sí Vale e Efectivale com a Efectifintech.

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O argentino Banco Industrial (BIND) lançou o primeiro fundo mútuo do país respaldado por ativos digitais (criptomoedas e blockchain) regulados pela Comissão Nacional de Valores (CNV).

A aprovação foi para um fundo chamado “Futuros de Bitcoin”.