Brasil
Notícias

Finep traça novos programas e busca mais recursos para pesquisa e projetos

Bnamericas
Finep traça novos programas e busca mais recursos para pesquisa e projetos

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), entidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tem pelo menos três programas em andamento para financiar a inovação enquanto luta para liberar recursos essenciais para suas operações.

O mais importante desses programas é o Tecnova 3, anunciado pela primeira vez em novembro do ano passado, que tem um total de R$ 472 milhões (US$ 90 mi) destinados a diversas iniciativas. O programa, em sua terceira edição, é voltado para micro e pequenas empresas

“Para este ano, garantimos o Tecnova 3. Estamos otimistas com este programa. Está no orçamento, fizemos edital para fundações de pesquisa e já temos algumas manifestações de interesse”, disse à BNamericas Marcelo Camargo, chefe de pesquisa aplicada e desenvolvimento da Finep.

Do orçamento total do programa, R$ 360 milhões são de recursos não reembolsáveis do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que ainda aguarda liberação.

Os recursos serão alocados em parceria com as empresas de pesquisa dos estados brasileiros, que serão responsáveis pela seleção das empresas. O programa pretende financiar cerca de 500 empresas com doações de R$ 250 mil a R$ 400 mil.

As empresas apoiadas serão responsáveis por contribuir com recursos equivalentes a 5% do valor recebido, segundo a Finep.

CENTELHA 2 E INOVADOC

Além da Tecnova 3, a Finep pretende lançar este ano o programa Centelha 2, pronto para entrar em operação em 2024, disse Camargo. O Centelha é mais adaptado para projetos em estágio inicial e iniciativas empreendedoras.

Os fundos não são totalmente garantidos, no entanto. O executivo explicou que ainda será preciso “abrir espaço no orçamento federal” para esta iniciativa.

Um terceiro programa, o Inovadoc, ainda está em fase de projeto. Destina-se a alunos de doutorado desenvolvendo soluções na etapa de produto mínimo viável (MVP), ou seja, com protótipos prontos.

O objetivo, segundo Camargo, é levar estes produtos do ambiente universitário para o mercado.

“Cerca de 70% dos pesquisadores no Brasil estão ‘encapsulados’ nas universidades, no meio acadêmico. Apenas 20-30% são absorvidos pelas empresas. É fantástico termos essa profusão acadêmica, mas o que realmente produz e faz as coisas andarem é o mercado”, afirmou Camargo.

OUTRAS FRENTES

Olhando para o futuro, a Finep está trabalhando em um programa de desenvolvimento de parques tecnológicos. Camargo disse ainda que a agência pretende lançar em um futuro próximo um edital de laboratórios abertos no modelo de inovação aberta e com base na já mencionada mentalidade de integração academia-setor privado.

A Finep também está delineando um programa de fomento à criação de centros de tecnologia avançada (Cates). Ao contrário dos parques tecnológicos, estes seriam dedicados a áreas temáticas. Entre as primeiras áreas apontadas como prioritárias para Camargo estão nanotecnologia e energias renováveis.

FINANCIAMENTO

Para que tudo isso se viabilize, são necessários mais recursos e, além de destravar o FNDCT, a Finep aposta em emendas parlamentares.

A agência montou uma equipe para aprimorar o diálogo com o Congresso e viabilizar a destinação de outras fontes de recursos por meio de emendas, disse Camargo. O diálogo com o ministério MCTI, ao qual a Finep está subordinada, também é fundamental.

“A ministra tem vindo, conhecendo as iniciativas, os programas. Ela nos pediu uma apresentação sobre os parques tecnológicos e projetos Cates, manifestou interesse e apoio. Ela é uma pessoa muito sensível à ciência, tecnologia e inovação”, disse Camargo ao ser questionado sobre a relação da Finep com a ministra Luciana Santos.

No entanto, algumas nomeações para cargos operacionais importantes na Finep ainda estão pendentes, disse ele. “Já perdemos três meses. Não podemos atrasar mais”, concluiu.

Tenha acesso à plataforma de inteligência de negócios mais confiável da América Latina com ferramentas pensadas para fornecedores, contratistas, operadores, e para os setores governo, jurídico e financeiro.

Assine a plataforma de inteligência de negócios mais confiável da América Latina.

Outros projetos em: TIC (Brasil)

Tenha informações cruciais sobre milhares de TIC projetos na América Latina: em que etapas estão, capex, empresas relacionadas, contatos e mais.

Outras companhias em: TIC (Brasil)

Tenha informações cruciais sobre milhares de TIC companhias na América Latina: seus projetos, contatos, acionistas, notícias relacionadas e muito mais.

  • Companhia: Algar Telecom S.A.  (Algar Telecom)
  • Algar Telecom SA, divisão do grupo brasileiro Algar, oferece principalmente serviços fixos, móveis e de comunicação de dados. Como subholding de tecnologia e telecomunicações do...
  • Companhia: Tim S.A.  (TIM Brasil)
  • A TIM SA é uma operadora brasileira de telecomunicações que oferece serviços de telefonia móvel e fixa, acesso à Internet por meio de modems, tablets e telefones celulares (3G e...
  • Companhia: Embratel Star One
  • A Embratel Star One, denominada Star One até 2014, é uma subsidiária integral da empresa de telecomunicações Claro, que opera desde 2010 e está sediada no Rio de Janeiro. A Embr...
  • Companhia: Brisanet Telecomunicações S.A.  (Brisanet)
  • La descripción contenida en este perfil fue extraída directamente desde una fuente oficial y no ha sido editada ni modificada por el equipo de contenido de BNamericas, pero pued...