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Press Release

Fitch afirma Telefônica Brasil em 'AAA(bra)'; perspectiva estável

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Esta é uma tradução automática do press release de Fitch Ratings

Fitch Ratings - São Paulo - 23 de maio de 2024: A Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo da Telefônica Brasil SA em 'AAA(bra)'. A Perspectiva do Rating é Estável.

O rating reflete o sólido modelo de negócios da Telefônica Brasil, apoiado por sua posição de liderança no setor de telecomunicações brasileiro e seu perfil financeiro conservador, com liquidez robusta e uma forte estrutura de capital. A Fitch espera que a empresa reporte forte desempenho operacional nos próximos três anos, com sólido FCF pré-dividendo, apoiado pelo crescimento de sua base pós-paga, serviços de banda larga de fibra para casa (FTTH) e novos serviços B2B e B2C. Serviços. A competitiva e regulamentada indústria de telecomunicações, que é intensiva em capital e está exposta a rápidas mudanças tecnológicas, também é incorporada.

A Perspectiva Estável incorpora a expectativa da Fitch de que o perfil de crédito da Telefônica Brasil permanecerá forte, com fluxo de caixa resiliente, apesar das fortes distribuições de dividendos e dos investimentos terem impacto limitado sobre a alavancagem.

Principais motivadores de classificação

Concorrência Intensa: A concorrência no setor de telecomunicações brasileiro entre as três principais operadoras permanece intensa, mas racional, limitando o poder de precificação das empresas. Sob a marca Vivo, a Telefônica Brasil tem quase 39% de participação no mercado móvel, seguida pela Claro, da América Móvil SAB de CV (A-/Positiva) com 34%, e TIM SA (AAA[bra]/Estável) com quase 24%. .

As constantes exigências de investimento para expandir a capacidade da rede são uma grande barreira à entrada. A dinâmica do mercado continuará a exigir estruturas operacionais enxutas para oferecer pacotes de dados competitivos. A Fitch espera que os cartões SIM móveis e os acessos de banda larga fixa com fio aumentem de 2% a 3% ao ano nos próximos três anos, enquanto as linhas fixas e a TV paga tradicional deverão diminuir de 5% a 7%.

Forte perfil de negócios: A Telefônica Brasil é a maior operadora do país, com cerca de 100 milhões de cartões SIM móveis, o que permite diluir adequadamente os custos fixos. A empresa reporta uma das maiores receitas médias por usuário do Brasil, de R$ 29,2, graças à sua fiel base de clientes pós-pagos e contratuais de 45% humanos, com o segmento móvel (serviços e aparelhos) representando 71% das receitas consolidadas. A base pós-paga aumenta para 63% quando são adicionados máquina a máquina e dongles.

Quase 46% dos 14 milhões de unidades geradoras de receita com fio da empresa estão nos crescentes acessos de banda larga FTTH, enquanto os demais assinantes de TV paga e de linha fixa deverão continuar enfrentando desconexões seculares. Espera-se que outras iniciativas, como serviços financeiros, e-saúde, e-educação, mercado, nuvem, data center e cibersegurança, aumentem a contribuição para resultados consolidados e aumentem o valor a longo prazo dos clientes, reduzindo a rotatividade.

Baixa pressão dos desembolsos de 5G: A Fitch continua não esperando nenhuma pressão significativa sobre o fluxo de caixa e a estrutura de capital da Telefônica Brasil devido a obrigações de investimentos e pagamentos de licenças de 5G. O valor restante da autorização 5G é de R$ 1,3 bilhão, dos quais R$ 351 milhões são alocados no curto prazo, enquanto o restante será pago em parcelas anuais de R$ 61 milhões até 2040. O investimento anual deverá atingir R$ 9 bilhões em 2024 e 2025, em linha com a média 2020-2023, auxiliado pela desconsolidação do ativo de fibra óptica FiBrasil e pela desaceleração dos investimentos em 4G e 4,5G no momento em que a demanda por 5G aumenta.

Fortes fluxos de caixa operacionais: A grande base de clientes e a disciplina de custos da Telefônica Brasil deverão permitir que a empresa gere fluxos de caixa operacionais e FCF robustos e crescentes antes dos dividendos. A Fitch projeta EBITDA de cerca de BRL16 bilhões e fluxo de caixa operacional (CFFO) de BRL14 bilhões em 2024, expandindo para BRL17 bilhões e BRL15 bilhões, respectivamente, em 2025. O FCF está projetado em BRL1 bilhão em 2024 e BRL1,5 bilhão em 2025. , após uma média anual de investimentos e dividendos de BRL13 bilhões. Espera-se que a Telefônica Brasil distribua pelo menos 100% do lucro líquido em 2024-2026 a partir de uma combinação de dividendos, juros sobre capital próprio, redução de capital e recompra de ações.

Estrutura de Capital Conservadora: A Fitch espera que a Telefônica Brasil mantenha a alavancagem líquida abaixo de 0,5 vez durante os próximos três anos, visando até mesmo maximizar o retorno total aos acionistas. As fortes previsões de FCF da empresa deverão permitir-lhe amortizar a dívida à medida que esta vence, sem necessidade de refinanciamento. A alavancagem EBITDA bruta e líquida foi de 0,3 vez e nula, respectivamente, no período de 12 meses encerrado em 31 de março de 2024. A Fitch projeta dívida líquida de cerca de BRL4,5 bilhões até o final de 2024, caindo para BRL3 bilhões em 2025.

Vínculo de Crédito com a Telefônica SA: O rating da Telefônica Brasil considera o perfil de risco de crédito semelhante ao de sua controladora, Telefônica SA (BBB/Estável), de acordo com os Critérios de Rating de Vínculo de Controladora e Subsidiária da Fitch. A Telefônica controla 75,3% da Telefônica Brasil. Os incentivos legais e operacionais são baixos devido à falta de garantias de dívida e de cláusulas de incumprimento cruzado, bem como à falta de estruturas de gestão comuns. Os incentivos estratégicos são médios, uma vez que o Brasil representa cerca de 23% das vendas da Telefónica e 26% do EBITDA em 2023, embora apenas 3% da dívida total do grupo, contribuindo para o declínio geral da alavancagem líquida consolidada da Telefónica.

Resumo de Derivação

O rating da Telefônica Brasil é compatível com o perfil de crédito da TIM, que se beneficia de uma forte posição comercial como a terceira maior operadora móvel do país, com uma participação de mercado estimada em 24%. Ambas as empresas têm um perfil de crédito empresarial e financeiro robusto, apoiado por fluxos de caixa resilientes, baixa alavancagem e forte flexibilidade financeira. O rating está vários níveis acima do da Oi SA (D[bra)]), que entrou com pedido de recuperação judicial em março de 2023.

O rating da Telefônica Brasil é equivalente ao da Localiza Rent a Car SA (AAA[bra]/Estável), que atua como participante líder no competitivo setor brasileiro de frotas e aluguel de automóveis. Tal como nas telecomunicações, o setor de aluguer de automóveis é intensivo em capital para manter uma frota atualizada. A Localiza, assim como a Telefônica Brasil e a TIM, possui baixa alavancagem e mantém liquidez robusta. Apesar de sua escala menor em comparação com a Telefônica Brasil, o rating da Ache Laboratórios Farmacêuticos SA (AAA[bra]/Estável) reflete seu menor risco de negócio em meio à natureza defensiva da indústria farmacêutica. O fluxo de caixa operacional do Ache é robusto e resiliente e sua estrutura de capital é conservadora.

Principais pressupostos

As principais premissas da Fitch em nosso cenário de rating para o emissor incluem

-- O número de cartões SIM é de 101 milhões e 103 milhões em 2024 e 2025, respectivamente;

-- Os usuários pós-pagos representam 64% da base móvel total em 2024 e 65% em 2025;

-- Receita média móvel por usuário de R$ 29,5 em 2024 e R$ 30,0 em 2025;

-- Unidades geradoras de receitas de serviços fixos de 13,2 milhões em 2024 e 13,3 milhões em 2025;

-- Capex de BRL9,0 bilhões em 2024 e BRL9,2 bilhões em 2025.

SENSIBILIDADES DE CLASSIFICAÇÃO

Fatores que podem, individual ou coletivamente, levar a uma ação/elevação de classificação positiva

-- Não aplicável, visto que o Rating Nacional de Longo Prazo da Telefônica Brasil é ‘AAA(bra)’.

Fatores que podem, individual ou coletivamente, levar a uma ação/rebaixamento de rating negativo

-- Alavancagem líquida sustentada acima de 3,0 vezes, combinada com deterioração da liquidez;

-- Mudanças regulatórias adversas que limitam as margens;

-- Um rebaixamento de vários graus no rating da Telefónica SA.

Liquidez e Estrutura da Dívida

Liquidez Robusta: A Telefônica Brasil continua a manter ampla margem de alavancagem para suportar investimentos, serviço da dívida e distribuir pagamentos elevados sem alterar materialmente sua liquidez robusta e alta flexibilidade financeira. A empresa encerrou 31 de março de 2024 com posição de caixa de R$ 6,8 bilhões e dívida total de R$ 5,1 bilhões. Durante o 2T2024, a Telefônica Brasil distribuiu R$ 2,2 bilhões em juros sobre capital próprio e anunciou redução de capital de R$ 1,5 bilhão para julho de 2024.

A dívida total era composta por R$ 3,6 bilhões em debêntures (70%), R$ 1,3 bilhão em licenças e obrigações 5G (26%) e R$ 224 milhões em outras dívidas (4%). A próxima amortização relevante é a primeira série da sétima emissão de debêntures de R$ 1,5 bilhão, em julho de 2025.

Perfil do Emissor

A Telefônica Brasil SA é a maior operadora de telecomunicações do Brasil, com 114 milhões de unidades geradoras de receita (RGU), compostas por 100 milhões de cartões SIM móveis da marca Vivo (39% de participação no mercado móvel) e 14 milhões de usuários de Linhas em Serviço (LIS) , banda larga fixa e TV paga.

REFERÊNCIAS PARA FONTE SUBSTANCIALMENTE MATERIAL CITADA COMO PRINCIPAL MOTOR DE RATING

As principais fontes de informação utilizadas na análise estão descritas nos Critérios Aplicáveis.

Analistas de classificação da Fitch

Alexandre Garcia
Diretor
Analista de Classificação Primária
+55 11 4504 2616
Fitch Ratings Brasil Ltda. Alameda Santos, nº 700 – 7º andar Edifício Trianon Corporate - Cerqueira César São Paulo, SP SP Cep 01.418-100

Ricardo Junqueira
Analista senior
Analista de Rating Secundário
+55 21 3957 3619

Fernanda Rezende
Diretor senior
Presidente do Comitê
+55 21 4503 2619

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