Giro de notícias: aquisição da Skyone, a busca Ocyan por startups, e muito mais

Skyone compra empresa FWC

A provedora brasileira de serviços em nuvem Skyone comprou a empresa de TI FWC, com sede em São Paulo, e tem outras fusões e aquisições planejadas para o ano, disse a empresa em comunicado.

O valor do negócio não foi divulgado, mas relatórios de mercado estimam a transação em R$ 15 milhões (US$ 2,9 mi).

A FWC está focada no gerenciamento de nuvem, com 50 funcionários, mais de 25 mil usuários ativos e 700 servidores de TI gerenciados, segundo a Skyone.

A compra ocorre depois que a empresa garantiu uma rodada de financiamento de R$ 60 milhões em fevereiro, liderada pela Venture Capital Bewater. Esse financiamento foi considerado uma extensão da Série B, já que em 2021 a empresa havia garantido uma rodada Série B de R$ 45 milhões liderada pela Inovabra Ventures, do Bradesco.

A Skyone afirma estar “faminta” por fusões e aquisições, visando crescer em nuvem privada, e tem como meta receitas anuais de R$ 400 milhões este ano. A empresa presta serviços a 18 mil clientes em 20 países.

Ocyan caça novas startups ‘solucionadoras de problemas’

A fornecedora de petróleo e gás Ocyan deu início à quarta edição do programa Ocyan Waves Challenge para seleção de startups.

A iniciativa tem como foco encontrar soluções inovadoras para alguns dos calcanhares de aquiles operacionais da Ocyan. Para esta edição são apresentados 10 desafios às empresas, envolvendo automatização de análises de licitações; integração de dados para questões de saúde, segurança e meio ambiente; e transformação digital para permissões offshore, entre outros.

As startups interessadas têm até o dia 17 de maio para acessar o programa e cadastrar suas propostas no site.

SEK adquire PROOF

A SEK (Security Ecosystem Knowledge), de propriedade do fundo Pátria, adquiriu a consultoria brasileira de TI e segurança PROOF, especialista em serviços gerenciados de detecção e resposta (MDR), por um valor não revelado.

Com a aquisição, a SEK informou ter atingido US$ 140 milhões em receitas anuais consolidadas. Em entrevista à BNamericas, seus fundadores anteciparam os próximos movimentos de fusões e aquisições.

A empresa afirma ter mais de 400 profissionais no Brasil e mais de 1.000 em toda a América Latina, além de uma base de 1.000 clientes na região.

A SEK foi lançada pelo Pátria em 2023, com o objetivo de se tornar líder em segurança cibernética na América Latina.

SRM Ventures participa do open finance

A SRM Ventures, braço de capital de risco da SRM Asset, investiu R$ 40 milhões na plataforma de open finance EmpreX. O acordo significa que a SRM tem 12 empresas em seu portfólio, afirmou em comunicado.

A SRM Ventures pretende investir R$ 300 milhões este ano em mais nove fintechs que atuam em segmentos inovadores, encerrando o ano com 22 investidas. No geral, o primeiro fundo conta com R$ 500 milhões para investimentos.

A EmpreX está focada em facilitar crédito e empréstimos à classe média. Com o investimento da SRM, a fintech prevê um crescimento de 10 vezes em 12 meses na sua base de clientes.

Voke compra Suprisul para locação de hardware

A brasileira Voke, prestadora de serviços de locação de hardware e TI para empresas, finalizou a aquisição da Suprisul, especialista em locação de equipamentos para o mercado corporativo principalmente no interior de São Paulo.

Esta foi a quinta aquisição da Voke desde 2019. Com 27 mil ativos, a Suprisul está presente em 228 cidades do Brasil. A Voke afirma atuar em cerca de 4.300 cidades, com mais de 500 mil ativos para locação.

No ano passado, a Voke levantou R$ 300 milhões com uma colocação de dívida privada de cinco anos para financiar seu plano de expansão, que inclui diversificação de portfólio. Essa operação foi liderada pelo Itaú BBA e coordenada pelo BTG Pactual.

Este ano, a Voke emitiu R$ 250 milhões em debêntures.

Toku, Turbi, Tembici e goFlux arrecadam fundos

A fintech chilena Toku levantou US$ 9,3 milhões em uma rodada da Série A liderada pela Gradiente Ventures e seguida por F-Prime Capital, Clocktower Group, Y Combinator, Wollef e FundersClub.

Cerca de um terço do total será usado para expansão no Brasil. Focada em soluções de folha de pagamento multipaíses, a Turbi também busca ampliar as operações no México e em seu mercado doméstico, o Chile.

O aplicativo brasileiro de aluguel de carros Turbi recebeu R$ 45,5 milhões em patrimônio da Domo.vc com participação da Reag Investimentos e Carbyne Investimentos. Os recursos serão usados em tecnologia e crescimento da força de trabalho comercial.

Em janeiro, a Turbi já havia captado R$ 150 milhões para aquisição de veículos para o seu negócio.

O aplicativo de compartilhamento de bicicletas Tembici está recebendo financiamento de R$ 84,6 milhões do BNDES para serem utilizados em P&D, com foco em inovação, entre 2024 e 2026.

A empresa destinará recursos para melhorias em suas bicicletas e estações, bem como para melhorias em aplicativos e processamento de dados em nuvem, entre outros. Este é o segundo financiamento que a Tembici recebe do programa Mais Inovação, do BNDES. O primeiro, em fevereiro de 2023, foi de R$ 160 milhões.

A Capria Ventures liderou uma rodada da Série A de US$ 6 milhões na goFlux. A rodada também contou com a participação de outros investidores, incluindo a SP Ventures.

Fundada em 2018 por Rodrigo Gonçalves, Pedro Azevedo, Renato Castilho e Luis Martinez, a goFlux oferece um marketplace habilitado para SaaS que digitaliza bolsas de cargas, principalmente no agronegócio.

N5 abre vagas na Argentina

A plataforma de gestão de serviços financeiros N5, com sede em Buenos Aires, busca adicionar centenas de funcionários ao seu quadro de funcionários para fortalecer sua equipe global.

Entre os cargos disponíveis estão: gerente sênior de desenvolvimento, engenheiros de dados e analistas de negócios.

A empresa, que tem apoio financeiro do JP Morgan e do Citi, também planeja gastar US$ 20 milhões na aquisição de empresas argentinas.

Câmara argentina de fintech passa a atuar com capital de risco

A organização Bitcoin Argentina e a Câmara Argentina de Fintechs se uniram para promover a formação de empreendedores da Argentina e da América Latina.

O acordo assinado também dará origem, em maio, ao primeiro programa de capital de risco destinado a startups de criptografia em estágio inicial, visando ajudá-las a organizar e ampliar a formalização de seus negócios até que levantem capital.