Giro de notícias da Colômbia: suspensão de obras em Bogotá, mobilidade em Cali e projetos da ANI

SUSPENSÃO DE OBRAS

As obras do projeto do Corredor Verde da Carrera Séptima, em Bogotá, serão suspensas enquanto os trabalhos na Linha 1 do Metrô da Avenida Caracas avançam, informou o prefeito da capital colombiana, Carlos Fernando Galán.

É inviável trabalhar no trecho sul da Carrera Séptima durante a construção da linha em Caracas, pois isso causaria o colapso do tráfego de veículos, explicou Galán em uma conferência organizada pela Câmara Colombiana de Infraestrutura.

As autoridades da capital vão aproveitar a suspensão das obras no corredor para encontrar a melhor fórmula para o projeto e garantir que, quando essas obras forem executadas, estejam de acordo com os planos de gestão de tráfego, completou o prefeito.

MOBILIDADE EM CALI

A Corporação Financeira Internacional (IFC) assinará um memorando de entendimento com a Prefeitura de Cali para oferecer serviços de consultoria técnica sobre mobilidade, sustentabilidade e economia circular.

A IFC afirmou em um comunicado que, com o apoio do Banco Mundial, ajudará na criação de mecanismos institucionais para avaliar e aprovar projetos de parceria público-privada (PPP) e implementar o primeiro programa de PPP de mobilidade urbana de Cali.

Também aconselhará as autoridades sobre a transição do sistema de transporte público da cidade de veículos a gasolina e diesel para ônibus elétricos.

O prefeito de Cali, Alejandro Eder, destacou que uma das maiores apostas de sua gestão é reduzir as emissões da frota de veículos, garantindo que a mobilidade urbana de Cali seja baseada no transporte público, que no futuro deve integrar trens e ônibus elétricos.

FORTALECIMENTO DA ANI

A Agência Nacional de Infraestrutura (ANI) apresentou 14 projetos em uma conferência empresarial. Com essas iniciativas, a entidade pretende melhorar o acesso ao financiamento e ser reconhecida internacionalmente como uma referência na estruturação e execução de concessões.

Quatro desses projetos potencializarão os meios de obtenção de financiamento de organismos multilaterais e embaixadas e outros quatro reforçarão a cooperação técnica, a transferência de conhecimentos e o intercâmbio de boas práticas com aliados como as agências internacionais de cooperação para o desenvolvimento, disse o presidente da ANI, Francisco Ospina.