Giro de notícias de Honduras: visita da PDVSA, renegociação de contrato, intervenção

A Secretaria de Energia de Honduras (SEN) recebeu a visita de uma delegação técnica da petrolífera estatal venezuelana PDVSA.

A equipe da estatal incluiu geólogos e intérpretes sísmicos e se ofereceu para ajudar na criação de um banco de dados de hidrocarbonetos, informou a pasta. Seu titular, Erick Tejada, destacou o apoio da PDVSA na organização das informações existentes relacionadas à exploração.

“Trouxemos alguns exemplos importantes de petróleo bruto leve, petróleo bruto médio e gás de algumas bacias que serviram para compartilhar alguns conceitos básicos de exploração”, disse Yurbis Gómez, chefe da delegação da PDVSA e diretora de exploração e estudos integrados.

RENEGOCIAÇÃO

A estatal hondurenha de energia ENEE divulgou os nomes das empresas cujos contratos de compra de energia (PPAs) foram submetidos ao Congresso para serem renegociados numa tentativa de reduzir os preços.

Os parlamentares iniciaram a revisão dos aditivos a 18 PPAs com uma apresentação do secretário Tejada e continuarão com audiências que contarão com a participação do Conselho Hondurenho da Empresa Privada (COHEP), da Associação Hondurenha de Energia Renovável (AHER) e da Associação Hondurenha de Pequenos Produtores de Energia Renovável (AHPPER).

O governo espera poupar quase 30 mil milhões de lempiras (US$ 1,22 bi) durante os períodos restantes dos contratos.

Fonte: Enee

INTERVENÇÃO

A Comissão de Regulação de Energia Elétrica de Honduras (CREE) autorizou a SEN, via ENEE, a intervir no sistema de energia da ilha de Guanaja, operado pela Bonacco Electric (Belco).

“Os moradores de Guanaja apoiam e respaldam a intervenção da concessionária estatal de energia elétrica, pois há mais de 30 anos sofreram abusos na tarifa que triplicou o valor pago pela terra, interrupções extensas e pouca ou nenhuma atenção às suas demandas”, segundo a ENEE.

A Belco declarou que “tem operado em conformidade com as leis de Honduras e […] a ausência de autorizações, tabelas tarifárias e licenças só pode ser atribuída ao governo hondurenho, que não quis concedê-las e não justificou sua não emissão”.